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Ouro confirma qualidade de geração, premia planejamento olímpico e dá opções a Tite

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 7 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Veteranos agregaram segurança, mas protagonismo do bicampeonato brasileiro foi dos jovens.

O pódio em Yokohama que recebeu Bruno Guimarães, Matheus Cunha, Richarlison e companhia poderia ainda ter tido Rodrygo, Vinicius Júnior, Gérson e tantos outros prodígios brasileiros de até 24 anos que, por diferentes motivos, não viajaram ao Japão.

Não que fosse necessária a chancela olímpica, mas a medalha de ouro deste sábado confirma a qualidade desta geração de jovens jogadores. Embora haja carências em determinadas posições (o que reflete na seleção principal), o Brasil segue revelando talentos em larga escala. Nas Olimpíadas, os veteranos Santos, Diego Carlos e Daniel Alves agregaram a segurança necessária para o bicampeonato, mas foi dos garotos o protagonismo. Garotos estes que, em sua maioria, desde 2019 se reúnem na seleção sub-23. Inicialmente, a equipe seria dirigida por Sylvinho, mas acabou ficando com André Jardine depois que o hoje técnico do Corinthians aceitou o convite para comandar o Lyon, há dois anos. Douglas Luiz, Antony, Paulinho, Matheus Cunha e outros medalhistas no Japão estavam também na França, em junho de 2019, quando o Brasil venceu o Torneio de Toulon. O torcedor tem motivos para ficar irritado ao ver seu clube desfalcado por conta de torneios ou jogos amistosos, mas eles foram fundamentais para que esta Seleção olímpica fosse formada.

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Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Embora prejudicado pela pandemia e também pela falta de liberação de jogadores, o planejamento teve mais acertos do que erros e foi premiado com o ouro. Além de convocar mais de 70 atletas e observar centenas "in loco" ou à distância, Jardine viajou à Europa para negociar pessoalmente com clubes a cessão de atletas para os Jogos de Tóquio.

O treinador pode ser criticado por algumas decisões, como a demora para fazer substituições na final ou o apego a alguns jogadores que o ajudaram no passado, mas foi capaz de driblar as adversidades e, mesmo sem tanto tempo para treinamentos, montar um time competitivo e com uma identidade bem definida.

Assim como foi no Pré-Olímpico, em 2020, na Colômbia, o Brasil teve altos e baixos no Japão, inclusive na decisão em Yokohama. Na vitória por 2 a 1 diante da Espanha, a Seleção levou pouco mais de 15 minutos até ajustar a marcação e conseguir reter mais a bola. Quando adiantou um pouco mais a pressão e passou a forçar erros adversários, cresceu, perdeu pênalti com Richarlison e ainda assim conseguiu sair na frente, com Matheus Cunha

Como em quase toda a caminhada do ouro, o Brasil se defendeu no 4-4-2 e atacou num esquema com quatro homens de frente, no qual Guilherme Arana virava um ponta-esquerda. O lateral, aliás, foi um dos destaques da final e é uma das opções que a equipe olímpica oferece ao técnico Tite na seleção principal.

O jovem do Atlético-MG não é o único. Os Jogos de Tóquio mostraram que Daniel Alves segue vivo na briga por uma vaga no Catar em 2002, que Douglas Luiz e Richarlison não estiveram por a caso na Copa América e que Bruno Guimarães e Matheus Cunha merecem mais chances nas Eliminatórias..

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Foto: REUTERS/Stoyan Nenov

O título deste sábado poderia ter vindo com mais tranquilidade se o Brasil tivesse matado o jogo no começo do segundo tempo, mas Antony (impedido) e Richarlison pararam no goleiro Unai Simón e no travessão.

Com as entradas de Soler e Bryan Gil, a Espanha cresceu, sufocou na segunda etapa e esteve perto da vitória, tendo colocado duas bolas no travessão. A equipe de Jardine parecia definhar fisicamente, mas o treinador passou os 90 minutos e acréscimos sem fazer substituições.


A mudança veio na prorrogação e foi decisiva. Malcom renovou o fôlego do ataque canarinho, oferecendo uma válvula de escape nas bolas em profundidade pela esquerda. Em uma delas, vindo de ótimo lançamento de Antony (um dos bons nomes desta campanha), o atacante bateu cruzado e estufou as mesmas redes em que Ronaldo garantiu o penta há 19 anos. Maior medalhista do futebol masculino olímpico, o Brasil agora é bicampeão.


Fonte:https://ge.globo.com/olimpiadas


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