Equipe explicou que grande pacote aerodinâmico prometido para o GP da Emilia-Romagna, neste fim de semana, deve mudar cenário a longo prazo
Depois de pequenas mudanças no GP do Azerbaijão, no fim de abril, a Mercedes está depositando todos os seus esforços num grande pacote de atualizações para o GP da Emilia-Romagna, neste fim de semana. As modificações, em larga escala, devem ser as primeiras de outras para o time ao longo do ano. Mas a própria equipe fez questão de acalmar os ânimos em torno das expectativas.
- Esperamos que seja mais rápido e melhor na classificação e no ritmo de corrida. Mas a questão-chave é que não estamos apenas buscando tempos de volta nessa atualização, mas procuramos por um desenvolvimento que nos dê, à longo prazo, a chance de poder brigar por vitórias e títulos. O pacote de Imola é o primeiro passo nessa direção. Esperamos trazer mais ao longo do ano - explicou Andrew Shovlin, engenheiro de pista da Mercedes.
Foto: Dan Istitene/F1 via Getty Images
O time segue estagnado em comparação com o desempenho do último ano na F1 e, embora se mantenha como terceira força do campeonato graças a queda de rendimento da Ferrari, se vê sem espaço para brigar por pódios pela ascensão da Aston Martin, com quatro pódios em cinco provas.
A única aparição da Mercedes no top 3 de uma corrida foi com Lewis Hamilton, segundo colocado no GP da Austrália no último mês. Desde então, a equipe tem tido como principais adversárias em pistas a Aston Martin e Ferrari, ainda muito distante da líder e pentacampeã RBR.
A octacampeã ocupa o terceiro lugar no campeonato de construtores, atrás da Aston Martin e RBR, e à frente da Ferrari com 18 pontos a mais.
Os pacotes aerodinâmicos consistem em grandes modificações nos carros, que mudam muito ao longo de uma temporada da F1. Mas sua eficácia não é garantida; a McLaren, por exemplo, prometeu vir para a corrida em Baku com um "carro B" mas segue na luta para conseguir pontuar este ano.
- Imola será um novo fim de semana, teremos coisas novas no carro que espero serem positivas. Não vai mudar o mundo pra nós em curto prazo, mas espero que seja o passo na direção correta - apostou George Russell, piloto da Mercedes.
O histórico da equipe em Imola não é dos melhores. Apesar de vencer em 2020, Hamilton desperdiçou a chance de triunfar por uma série de erros em 2021, chegando em segundo; e foi apenas 14º na corrida do ano passado - estas duas vencidas por Max Verstappen. Russell, em seu primeiro ano com a Mercedes em 2022, conseguiu pontuar ao chegar na quarta colocação, tendo largado em 11º.
Fonte;ge.globo
Comments