Medalhista olímpica do tênis em Tóquio 2020, a brasileira falou sobre a recuperação da lesão, planos para o ciclo e comentou sobre possibilidades de duplas para o futuro
Luisa Stefani ganhou o bronze nas Olimpíadas de Tóquio, ficou um ano afastada das quadras por lesão, retornou com dois títulos e, agora, já começa o planejamento pra 2023 e o novo ciclo olímpico. Ela foi a convidada do podcast Rumo ao Pódio da semana e comentou sobre a possibilidade de jogar duplas com Bia Haddad Maia.
Foto: Sergio Llamera / Fed Cup
- Essa resposta já está gravada de tanto que eu escuto o Brasil me perguntando, pedindo essa dupla. A gente tem prioridades diferentes, nesse momento eu jogo duplas. A Bia está mais focada na simples, por mais que ela vá super bem nas duplas, teve um ano excelente, vai jogar o Finals. É difícil conciliar um calendário completo por causa disso. É uma resposta muito simples - explicou a tenista.
Embora Luisa Stefani saiba da dificuldade de calendário da parceria, não esconde a vontade para que isso aconteça. A tenista se alegra ao falar sobre o tema e acredita que no futuro possa ser real, inclusive para representar o Brasil.
- A gente não descarta de modo algum jogar juntas, em alguma hora deve funcionar. A Billie Jean Cup está aí semana que vem. A gente não sabe se vai chegar nas duplas ou não, mas é uma potencial dupla também pro ano que vem. Dependendo de como ela fizer o calendário dela e das minhas parcerias, a gente consegue encaixar, também visando Olimpíadas de 2024. Eu acho que tem muito potencial para gente se encontrar pela frente, mas nada garantido por agora. Mas com certeza é uma coisa que a gente fala e brinca entre nós. Quando acontecer, acho que todo mundo vai ficar muito feliz e alguma hora vai rolar com certeza - completou.
Parceira pra 2023
Em 2022, Luisa conquistou o WTA 250 de Chennai e o 1000 de Guadalajara. Disputa semana que vem a Billie Jean Cup. Depois, fecha o ano com os torneios 125 da Argentina e Uruguai. Um calendário pensado para quem está se recuperando e voltando aos 100% da sua performance. Sem parceira fixa nas competições, fecha o ano ao lado de uma atleta brasileira, Ingrid Martins. O futuro? Ainda em aberto.
- Para a Billie Jean Cup eu estarei com o grupo. Para as duas outras competições, vai ser com a Ingrid Martins, que está subindo bastante, ela focou um pouco mais nas duplas nesses últimos meses e está indo super bem. Vai ser muito legal formar uma dupla brasileira. A gente vai poder treinar juntas na semana que vem na Billie Jean e jogar esses dois torneios. Eu ainda estou trabalhando na minha dupla para o ano que vem, não tenho notícias para dar hoje sobre isso. Mas assim que eu souber, eu vou concretizar o calendário e a gente vai conversar sobre quem vai ser minha parceira - finalizou.
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