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"Bola parada decide jogo": como treino impulsionou participação de Neymar em gols do Santos

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 6 de mar.
  • 3 min de leitura

"Bola parada decide jogo": como treino impulsionou participação de Neymar em gols do Santos


Pedro Caixinha delega a auxiliares a tarefa de trabalharem jogadas em escanteios e faltas; conheça quem são os responsáveis pela estratégia que vem dando certo no estadual


Os cinco gols de bola parada nos últimos dois jogos do Santos chamaram a atenção para o trabalho que vem sendo realizado nos treinamentos e que tem impulsionado a participação em gols de Neymar no Campeonato Paulista. Pedro Malta e José Pratas são os responsáveis, na comissão técnica de Pedro Caixinha, pelas bolas paradas ofensivas do Peixe.


Na última rodada da primeira fase do Paulistão, contra a Inter de Limeira, o Santos marcou os três gols da partida a partir de escanteios cobrados por Neymar. Um deles resultou no 14º gol olímpico da história do clube. Nas quartas de final, na vitória por 2 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, o astro fez de falta e cobrou o escanteio que originou o segundo gol.


— Time campeão é isso. Bola parada decide jogo, a gente sabe disso. Todo mundo que estuda futebol sabe que bola parada ganha jogo. O nosso time vem mostrando isso — exaltou Neymar depois do jogo contra o Bragantino.


Das seis participações em gols de Neymar desde o retorno ao Brasil, cinco ocorreram em bolas paradas - pênalti, escanteio ou falta. Só a assistência para Guilherme marcar na vitória por 3 a 1 contra o Água Santa saiu com a bola andando.


Dos 22 gols do Santos no Paulistão, dez foram marcados de bola parada ou originados de escanteio ou lateral - seis pelos pés de Neymar.


A dupla responsável pelo trabalho de bola parada no ataque é composta por Pedro Malta e José Pratas, segundo explicou Caixinha em entrevista coletiva.


O treinador delega tarefas nas atividades do dia a dia, e os demais integrantes da comissão técnica é que dão os treinos de bola parada, tanto ofensiva quanto defensiva.


— Bola parada não é minha responsabilidade. Se não a equipe técnica não tem representatividade, não tem valor naquilo que trabalha, não tem processo de co-liderança. Obviamente que, se as coisas não correrem bem, seja defensivamente ou ofensivamente, o responsável serei sempre eu — contou o treinador.


— Mas os principais responsáveis pelas bolas paradas ofensivas são o Pedro Malta e o José Prata. São eles que apresentam, analisam e treinam. Eu apenas procuro enquadrar naquilo que são os conteúdos do treino, o momento em que a bola parada pode ser treinada. Essa é a minha única função.


Malta é o auxiliar técnico de Caixinha, de quem era aluno na Universidade de Évora e se tornou fiel escudeiro. Os dois trabalham juntos há mais de 20 anos.

Com mestrado em treinamento de alto rendimento, o português de 44 anos é especializado na análise de jogo, especialmente nas questões individuais.


Também ex-aluno de Caixinha, Pratas está atuando pela primeira vez com o técnico. O português de 42 anos já trabalhou como treinador e auxiliar e se notabilizou também pela produção acadêmica, com licenciatura em Educação Física, mestrado e doutorado.

Outros auxiliares de Caixinha são responsáveis pelas bolas paradas defensivas: José Belman e César Sampaio.


Belman é o preparador de goleiros. O espanhol de 53 anos, ex-goleiro com carreira na Espanha e em Portugal, trabalha com Caixinha desde 2011.


Já César Sampaio chegou ao Santos, no início deste ano, como membro da comissão técnica fixa. Como ex-jogador de destaque, o auxiliar, de 56 anos, contribui para a gestão técnica.







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Neymar em Santos x Bragantino nas quartas de final do Campeonato Paulista, na Vila Belmiro — Foto: Raul Baretta/Santos FC



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