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Análise: derrota do São Paulo na estreia reforça fantasmas para o Brasileirão

Foto do escritor: MDD SportsMDD Sports

Sem perspectiva de reforços na janela que está prestes a fechar, time de Rogério Ceni não apresenta sinais de melhora na temporada


Os próximos meses tendem a ser longos e tensos para a torcida do São Paulo. A derrota para o Botafogo, por 2 a 1, na estreia do Brasileiro, sábado, no Rio de Janeiro, reforçou fantasmas que assombram o Morumbi nesta temporada.


Sem apresentar sinais de melhora, apesar das três semanas só de treinos e a chegada de dois reforços entre a eliminação no Paulista e a estreia na Sul-Americana, cerca de 10 dias atrás, o São Paulo terá que lidar com a perspectiva de brigar por objetivos pouco dignos no torneio.


A quatro dias do fechamento da janela de transferências – neste momento restrita apenas a negócios entre clubes brasileiros –, o elenco tricolor não deve ganhar novos jogadores. Entre os atletas lesionados, não há ninguém prestes a voltar.


A próxima janela só será aberta em julho, quando 13 rodadas já terão sido disputadas – e a torcida não deve imaginar que no meio do ano será possível investir em atletas que possam colocar o elenco do São Paulo um ou mais degraus acima do atual.

Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net

Caberá a Rogério Ceni montar uma equipe mais competitiva com o que já tem em mãos, algo que ele ainda não conseguiu, apesar da reformulação patrocinada por ele e pela diretoria na virada de ano.


O risco é perder a torcida. Nos dois últimos anos, em que o São Paulo fez campanhas medíocres no Brasileiro – e correu risco real de rebaixamento em 2021 –, o Morumbi foi uma força para times de desempenho ruim.


A média de público nesta temporada é alta, perto de 40 mil pessoas, e ver esse apoio se desintegrar pode causar estragos.


Se tudo isso ainda fosse pouco, o clube mais uma vez tem convivido com atrasos nos pagamentos do elenco – restritos, segundo a diretoria, à parcela de direitos de imagem, algo em torno de 40% dos vencimentos, o que não é mixaria.


Trata-se de um cenário que pode obrigar Ceni a priorizar o Brasileiro desde já e abrir mão da Copa do Brasil e da Sul-Americana – esta última, a competição em que o título parece mais palpável.


Contra o Botafogo, Ceni manteve o esquema com três zagueiros, mesmo sem Diego Costa, com gripe, e Beraldo, que ficou no banco após sentir dores no jogo anterior.


Rafinha foi escalado ao lado de Arboleda e Alan Franco, mas a promessa de melhora na construção de jogadas não se cumpriu.


O Tricolor tomou um gol muito cedo, aos três minutos, e foi amassado nos primeiros 10 minutos. Até que Calleri não vacilou: na primeira chance, aproveitou um passe de Luciano e empatou. O gol fez com que o São Paulo equilibrasse a partida e, em alguns momentos, até tivesse o domínio dela.


No fim, porém, Eduardo se aproveitou de uma falha de Alan Franco – que tem sido o elo mais fraco da defesa tricolor – e fez o gol da vitória botafoguense na primeira rodada do Brasileiro.


Na terça, o São Paulo joga em casa contra a Academia Puerto Cabello pela Copa Sul-Americana. No Brasileiro, recebe o América-MG, no Morumbi, no próximo sábado, às 18h30


Fonte;ge.globo


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