Técnico lamenta derrota na final da Liga das Nações, mas comemora evolução da seleção brasileira, com jovens jogadoras
Próximo de completar 20 anos no comando da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães já liderou diversas transições de gerações de talentos. Desta vez, as novas apostas chegaram com autoridade à final da Liga das Nações, um resultado precoce. Mas a derrota para a Itália na decisão fez o técnico reconhecer que o caminho não é simples.
Foto: Divulgação FIVB
Logo após os 3 sets a 0 deste domingo em Ancara, na Turquia, o tricampeão olímpico deixou claro que muito ainda precisa evoluir para as próximas competições. O desafio a seguir é o Campeonato Mundial, que começa no dia 23 de setembro, na Holanda e na Polônia. Mas as Olimpíadas de Paris 2024 estão no horizonte.
- Jogo muito estranho, nenhum dos dois times conseguiu se colocar ao máximo, com erros em demasia, poucas defesas, poucos ralis. Acho que cometemos erros nos momentos decisivos do jogo, erros bobos. Não conseguimos incomodar a Itália, a não ser no terceiro set, no 20 a 20, com uma formação diferente - afirmou o técnico.
O Brasil jogou a final com três titulares com menos de 22 anos: a meio de rede Julia Kudiess (19), a ponteira Julia Bergmann (21) e a oposta Kisy (22).
- O que fica é o que a gente construiu ao longo do campeonato. Triste pelo jogo, feliz pela geração que vem, pela luta e dedicação. Sabemos que temos que trabalhar muito para chegar no nível da Itália. Melhorar muito o sistema defensivo. Defendemos pouco e, contra elas, não pode. A defesa e o bloqueio precisam melhorar - concluiu.
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