Atual campeão mundial da Fórmula 1 sente cheiro de queimado de explosão em fábrica próxima ao circuito e questiona se é o monoposto da equipe austríaca
O atentado que culminou em explosão das instalações de uma petrolífera próximo ao circuito do Grande Prêmio de Fórmula 1 da Arábia Saudita, em Jeddah, teve repercussão imediata dentro da pista. Ao sentir o cheiro de queimado causado pela fogo, Verstappen questionou a equipe no rádio.

Foto: Intel Omarion - Estou sentindo um cheiro de queimado. É o meu carro? - disse o holandês aos engenheiros, sendo tranquilizado na sequência de que não se tratava de um problema no carro. Durante o primeiro treino livre para o GP, foi possível ouvir uma grande explosão em uma fábrica cerca de 10km próxima à pista saudita. A nuvem de fumaça causada pela explosão podia ser vista diretamente da pista.

O ataque criou um problema para a organização da corrida, que precisou convencer pilotos e equipes de que a o calendário poderia ser mantido com segurança para todos os envolvidos na próxima etapa da F1.
A reunião com os pilotos chegou a atrasar o segundo treino em 15 minutos. Foi dada, porém, a garantia de que os alvos dos rebeldes do grupo houthi, do Iêmen, que reivindicou a autoria dos ataques, são instalações estruturais para o país, não civis e a pista de corrida. Em meio aos questionamentos, a segunda etapa da temporada da Fórmula 1 segue mantida para este domingo, às 14h. O treino classificatório acontece no mesmo horário no sábado. Charles Leclerc, da Ferrari, lidera o campeonato e foi o mais rápido no segundo treino livre, nesta sexta.

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