Brasileiro já lutou na cidade contra Fabio Maldonado e Phil Davis e quer reconquistar o cinturão em seu país: "O que é do homem, o bicho não come"
Já no Rio de Janeiro para fazer a luta principal do UFC 283, quando enfrentará Jamahal Hill pelo cinturão vago do peso-meio-pesado (até 93kg), Glover Teixeira já viveu a experiência de lutar pela organização na Cidade Maravilhosa em outras duas oportunidades. Em 2012, protagonizou uma guerra contra o compatriota Fabio Maldonado, quando venceu por nocaute técnico no segundo assalto. Já em 2014, perdeu por pontos para o americano Phil Davis. Em papo exclusivo com o Combate.com, ele relembrou os dois confrontos.
Foto: André Durão
- Foi tudo legal. Foram só experiências, experiências boas. Contra o Phil Davis, tive um problema no corte de peso, e contra o Maldonado, eu estava naquela sede, naquela vontade. Foram experiências diferentes, claro. Se você olhar as lutas vai ver que eu estava bem diferente. Se você olhar o meu corpo nas lutas você vai ver uma diferença muito grande entre as duas lutas. No Phil Davis eu estava pesadaço, vim daquela derrota com Jon Jones e deu aquela baqueada. Depois eu voltei mais leve. Eu queria até passar pro peso-pesado depois daquela luta. Mas todas as duas foram experiências muito bacanas, lutar no Rio, ver essa vibe, ver essa oportunidade de estar lutando aqui...Eu morei aqui no Rio, então eu gosto pra caramba - disse o atleta, que vive na cidade de 2008 até 2012.
Para o confronto contra Hill, que é 12 anos mais novo (43 x 31), Glover prometeu agressividade para recuperar o cinturão dos meio-pesados, que já foi seu, e lamentou a visibilidade menor que recebe em comparação com outros atletas, segundo ele, por não ter estilo falastrão.
- Estou super feliz de ter essa oportunidade. O que é do homem o bicho não come. Podem esperar agressividade, vontade de ganhar, chegar lá e fazer meu jogo. Como vocês veem, estou sempre no foco e sempre trago as lutas boas. Não é à toa que no meio-pesado fui um dos que mais ganhou bônus de "Luta da Noite". Ganhei melhor luta do ano de 2022. Sempre trago o show pra galera. Não sou de falar, não tenho esse dom, e isso infelizmente é o que vende. Eu sou "old school". Eu trago a luta, mas é triste que a galera não gosta disso. Você vê pelos meus seguidores. Tem cara que não luta o que eu luto, não fez nem metade do que eu fiz e tem muito mais seguidores do que eu, e isso ganha patrocínio, ganha a p*** toda - disparou.
Fonte;ge.globo
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