Bicampeã olímpica revela preocupação em retorno aos 36 anos, mas diz ter sido acolhida após cinco anos fora
Quando voltou à seleção, Thaisa tinha algumas dúvidas. Depois de cinco anos fora, encontraria um grupo bem diferente. Ficou preocupada. Mas não demorou a se integrar. A bicampeã olímpica logo se tornou uma das armas do Brasil rumo à conquista da vaga para os Jogos de Paris. No Pré-Olímpico, em Tóquio, a central se reafirmou em meio à nova geração aos 36 anos.
Thaisa voltou à seleção neste ano. Fez sua reestreia na Liga das Nações, em junho, e passou a ser uma das referências do time em quadra. Com a ajuda de todo o grupo.
Foto: Divulgação
- Felicidade, gratidão. Por estar de volta e ter sido acolhida com tanto carinho pelas meninas. Porque você voltar para um grupo completamente diferente, que já estava meio fechado, a gente fica preocupada para ver como vai ser, como vou ser recebida. E eu fui abraçada com muito carinho por todas elas.
A central, porém, ainda não está satisfeita. Vê pontos a melhorar rumo à busca por mais uma medalha olímpica. De volta ao Minas após a temporada na seleção, espera evoluir para estar pronta para um novo chamado de Zé Roberto.
- Eu estou muito feliz. Muito feliz. Ainda acho que eu tenho coisas para melhorar. Eu sempre tenho meus objetivos de cada jogo. Essa sempre foi a Thaisa, de me cobrar e querer mais. Eu ainda vejo depois o que estou devendo e o que posso melhorar. Vou lá para o meu clube. E antes de voltar, se eu for convocada de novo (risos), preocupada em ajudar cada vez mais. Mas o objetivo maior foi cumprido, que era o da classificação. Era o objetivo principal da temporada.
A vaga foi conquistada no limite. Na difícil vitória sobre o Japão, Thaisa relembrou os velhos tempos contra as asiáticas. No fim, porém, valeu a pena.
- Foi sofrido. O Japão sempre é um jogo difícil. Mas a gente brinca: se não é difícil, não é sofrido, não é o Brasil. Mas ainda bem porque o Zé estava ali, com a alma quase saindo. Parecia que ele ia cair duro. Mas eu estou muito feliz. É um jogo difícil. Valia vaga, dentro do ginásio delas. É um jogo muito difícil, muito rápido. É muito diferente da nossa escola de jogo. Mas a equipe está de parabéns. Foi ponto a ponto, jogo jogado. É assim que se ganha.
Fonte;ge.globo
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