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Tempo de trabalho e adaptação a Paiva viram trunfos para jogadores do Botafogo: "É muito raro"

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 21 de mar.
  • 3 min de leitura

Tempo de trabalho e adaptação a Paiva viram trunfos para jogadores do Botafogo: "É muito raro"


Alvinegro vive últimos dias sem jogos oficiais após queda precoce no Carioca; Artur e Alex Telles citam período de treinos como lado positivo após início complicado em 2025


O Botafogo fará sua primeira exibição pública sob o comando de Renato Paiva neste sábado, em amistoso contra o Novorizontino. O duelo vai mostrar como o clube aproveitou o período sem jogos, fruto de mais um ano sem participação nas semifinais do Carioca. Para os jogadores, a chance de fazer uma sequência mais extensa de treinos acabou virando trunfo na adaptação ao novo técnico.


Artur fala sobre "pré-temporada" durante o período sem jogos do Botafogo — Muito importante, é muito raro. Está sendo fundamental não só fisicamente, mas também para a cabeça porque a gente sabe que o início do ano não foi tão legal. Agora estamos descansando, treinando bastante, é iniciar com o pé direito — disse Artur.


O último jogo oficial do Botafogo foi no dia 27 de fevereiro, na volta da Recopa Sul-Americana. Curiosamente, esse também o último dia sem um comando técnico definido. Renato Paiva foi apresentado no dia seguinte à perda do título continental para o Racing, e sua contratação deu fim a um período de 55 dias de indefinição após a saída de Artur Jorge.


O 2025 do Alvinegro começou sob o comando interino de Carlos Leiria, que treinou o time no vice da Supercopa Rei para o rival Flamengo e no início ruim do Campeonato Carioca. Antes de ser demitido pelo Botafogo, Leiria retornou ao sub-20 alvinegro e viu Cláudio Caçapa - contratado como auxiliar técnico permanente - assumir seu posto junto ao time principal.


O clube acabou ficando fora até mesmo da Taça Rio, visto como um torneio de consolação na disputa do Carioca, e amargou sua pior colocação na história do torneio estadual, igualando 2014. O Botafogo ainda não tem vaga garantida para a Copa do Brasil de 2026, e vai depender de resultados da Conmebol Libertadores, do Brasileirão ou do próprio mata-mata nacional.


— Começar o ano da forma como foi não é positivo para ninguém. Terminamos o ano com os dois títulos mais importantes da temporada. A responsabilidade dentro de campo a gente assume, é a gente que joga. Não fizemos um trabalho no nível que estávamos fazendo — opinou Alex Telles.


O desfecho da temporada ainda é desconhecido, e a queda precoce na disputa do Campeonato Carioca surge como ponto comum com anos anteriores. Para 2025, Telles aponta um desejo maior dos rivais de superar o Botafogo e vê a "segunda pré-temporada" como oportunidade de assimilar os pedidos de Renato Paiva.


— Obviamente, as outras equipes querem ganhar do Botafogo, porque é o atual campeão. Depois dessa parte ruim, veio a parte positiva, que é o tempo que temos para trabalhar. Três semanas com um novo treinador, temos tempo e margem para evoluir. Perdemos já três títulos, mas temos outros importantes pela frente — opinou Alex Telles.


"Tempo para evoluir": Alex Telles avalia período sem jogos do Botafogo Há dois anos, John Textor quis mandar o elenco para os Estados Unidos para amistosos de preparação, mas o Botafogo acabou usando força máxima no Carioca 2023 devido a uma mudança na regra de classificação para a Copa do Brasil.


O time não avançou às semifinais do estadual, mas foi campeão da Taça Rio - Marçal, entretanto, sequer levantou o troféu do torneio de consolação. Outros atletas saíram de campo sem expressão de felicidade. O 2023 do Botafogo acabou marcado pelos cinco técnicos distintos e o trauma da perda do título do Campeonato Brasileiro.


Já em 2024, o início de ano foi turbulento, mas o fim foi feliz para os alvinegros. Tiago Nunes foi demitido com dez jogos após oscilações do time e mais uma ausência nas semifinais do Carioca - e outro título da Taça Rio. Houve protestos da torcida.


A reformulação do elenco com as chegadas de Luiz Henrique e Almada (este no meio do ano), além da contratação do técnico Artur Jorge, colocaram o Alvinegro na rota para viver a maior glória de sua história: a conquista inédita da Conmebol Libertadores. Uma semana depois, o clube conquistou uma dobradinha e sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro.






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Artur em treino do Botafogo no Espaço Lonier — Foto: Vitor Silva/BFR



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