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Sorte que não é basquete ou tênis: rivais do Brasil na Copa são potências em outros esportes

Foto do escritor: MDD SportsMDD Sports

Sérvia tem alguns dos melhores do mundo, como Djokovic e Jokic; Suíça também brilha no tênis; já Camarões tem craque do basquete que deve jogar Olimpíadas pela França


Na próxima quinta-feira, dia 24, quando for divulgada a escalação da Sérvia que entrará em campo contra o Brasil, não estarão na lista os jogadores Novak Djokovic e Nikola Jokic. Para felicidade de Tite e de toda a torcida verde-amarela...


A sorte, na verdade, é que a seleção não estreia em uma competição mundial contra os sérvios no tênis ou no basquete. Afinal, trocando as mãos pelos pés, o ex-número 1 do tênis mundial e o atual mais valioso jogador da NBA não seriam uma ameaça aos companheiros de Neymar lá no Catar.

— Foto: Mitchell Leff/Getty Images

Hoje, no ranking mundial, Novak Djokovic é o oitavo colocado – sem vacina, deixou de jogar vários torneios na temporada. Mas Djoko mantém no currículo os 21 troféus de Grand Slams, como são chamados os quatro maiores torneios do tênis internacional. O recorde de um brasileiro são três, com Guga Kuerten, aposentado desde 2008. Djokovic só perde em Grand Slams para o espanhol Rafael Nadal.


Atualmente, a posição do grande ídolo esportivo sérvio no ranking é próxima à da seleção de basquete da Sérvia, sexta do mundo. A equipe nacional conta com o pivô Nikola Jokic, eleito nas duas últimas temporadas o MVP da NBA devido às ótimas atuações pelo Denver Nuggets. O jogador é um dos cinco sérvios na atual temporada da NBA, que tem apenas um brasileiro, o armador Raulzinho, do Cleveland Cavaliers.


No tênis, Thiago Monteiro é o brasileiro mais bem colocado jogador no ranking mundial, em 64º. Já no basquete, mesmo sem ter se classificado para as últimas Olimpíadas, em Tóquio, o Brasil se mantém na 14ª posição do ranking da FIBA, entidade que gere a modalidade no mundo.


A Copa do Mundo de basquete será ano que vem, e o Brasil está a uma vitória, contra Porto Rico ou Estados Unidos, para se classificar. Já o similar à Copa do Mundo no tênis é a Copa Davis, na qual os brasileiros estão em uma espécie de segunda divisão. Sérvia e Suíça têm um título cada.


Ah, mas no tênis feminino a brasileira Bia Haddad é a 15ª do mundo e o país ainda tem uma dupla medalhista olímpica de bronze, com Luisa Stefani e Laura Pigossi!

Bom, a atual campeã olímpica, assim como a dupla que derrotou a parceria brasileira nos Jogos Olímpicos do ano passado, vem exatamente do segundo adversário do Brasil na Copa: a Suíça.


Sim, não bastasse o país ser a casa de Roger Federer, grande ícone na história do tênis, ainda tem Belinda Bencic (hoje 12ª do mundo) com a medalha de ouro em Tóquio, além da prata, em dupla com Viktorija Golubic, pendurada no pescoço.


Ao menos no basquete, os suíços estão bem longe do topo, na 57ª posição do mundo, dez posições à frente de Camarões, 67º. No entanto, o país africano tem nascido em seu berço um dos principais jogadores do mundo atualmente: Joel Embiid.


O astro do do Philadelphia 76ers, maior pontuador da NBA na última temporada, porém, nunca defendeu a seleção camaronesa. Por isso mesmo, Estados Unidos e França já cogitaram convocar o pivô para suas respectivas equipes nacionais.


Explica-se: aos 28 anos, Embiid tem cidadania americana -- há mais de 10 anos ele mora e joga nos EUA -- e também cidadania francesa, desde julho passado. No entanto, será pela seleção da França que ele jogará as Olimpíadas de Paris 2024, segundo confidenciou o principal dirigente do basquete francês, na semana passada.


Embiid ficou atrás apenas de Jokic na eleição de melhor da temporada passada da NBA. Bom para o Brasil que jogar futebol com 2,13m e 2,11m, respectivamente, não é nada fácil.


Mas como a Copa do Mundo não será disputada nas quadras de tênis ou basquete, o ranking que importa aos brasileiros neste mês é o da Fifa. E, neste, o Brasil é líder, a Suíça está na 15ª colocação, a Sérvia é a 21ª e Camarões amarga a 43ª posição. Entre os melhores do mundo, estão Marquinhos, Casemiro e Neymar.


Afinal, não é a hora de trocar os pés pelas mãos...





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