Ponteira, que foi poupada nas duas primeiras partidas, joga por alguns minutos em vitória contra a Colômbia e festeja: "Fico feliz por ter sentido essa energia de estar em quadra de novo"
Foram poucos minutos em quadra. Mas suficientes para que Rosamaria sentisse o gosto de jogar o Mundial. Contra a Colômbia, a ponteira fez sua estreia na competição em Arnhem, na Holanda. Poupada nas primeiras partidas, foi chamada por Zé Roberto na reta final do segundo set. Não pontuou, mas se livrou da ansiedade.
Foto: Divulgação/FIVB
Rosamaria vinha sendo poupada pelo técnico. Em março deste ano, rompeu o ligamento do tornozelo esquerdo e precisou passar por cirurgia. Ficou um tempo fora da quadra até voltar na Liga das Nações. Quase não jogou, porém. Na competição, entrou pontualmente nos jogos, principalmente para sacar. O foco era estar bem para o Mundial.
A ponteira parecia em vantagem na disputa com Pri Daroit por um lugar no time titular. Nos amistosos na Alemanha e no jogo-treino contra os Estados Unidos, já na Holanda, Rosamaria foi escalada no time principal. Mas, logo depois dos sets com as americanas, voltou a sentir dores. Acabou fora das partidas contra República Tcheca e Argentina.
A ideia de Zé Roberto era colocar a ponteira em quadra já no terceiro set contra as argentinas. Mas, diante da tentativa de reação das rivais, o técnico recuou. Após finalmente entrar na partida com as colombianas, Rosamaria festejou.
- Acho que a estreia de todo mundo já tinha acontecido. Era a única a não ter entrado em quadra. Fico feliz por ter entrado um pouquinho e ter sentido essa energia de estar em quadra de novo. Fico feliz também pela nossa vitória. Fizemos um jogo excelente, de poucos erros. Foi bonito de assistir. Nosso time tem crescido no campeonato. Espero poder pegar ritmo de jogo e acrescentar ainda mais para o time quando for necessário.
Rosamaria diz já estar pronta para ir à quadra quando for necessário. De volta à carga normal de treinos, a ponteira espera poder ajudar mais o time em breve.
- Eu estava treinando normalmente até uns dois dias antes da estreia. Depois do amistoso, meu pé travou um pouco. Eu vim numa batida que talvez meu pé não estivesse acostumado. Senti um pouco, mas já estou bem de novo. É preciso analisar no dia a dia. Mas graças a Deus tenho me sentido bem melhor, tenho treinado. Procuro estar pronta para quando for necessário estar dentro de quadra, na minha melhor forma.
Por enquanto, Rosamaria vai acompanhando a evolução do Brasil mais à beira da quadra. A ponteira, prata nas Olimpíadas de Tóquio, acredita que a seleção tem margem para melhorar ainda mais.
- Acho que é um campeonato muito longo. Tem toda a ansiedade. Nosso time já evoluiu. Faz parte do campeonato, é aproveitar todas as oportunidades. Buscar bons resultados nessa primeira fase. Fico feliz por ver a evolução do time. Acho que ainda tem muita margem para evoluir. Isso é bom. Sabemos como o campeonato é difícil. Com o passar dos jogos, com a experiência, nos soltando a cada vez mais, vamos evoluir.
O Brasil volta à quadra na próxima sexta-feira, em Arnhem, na Holanda. A seleção encara o Japão, às 9h15, com transmissão do sportv2 e cobertura completa do ge. No sábado, fecha a primeira fase contra a China, às 9h.
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