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Renê Júnior afirma estar preparado para um novo desafio na carreira: 'Sei o que posso render'

Volante falou com exclusividade ao sobre sua saída do Verdão do Oeste, que segue rotina de treinos em busca de novo clube e relembrou como foi ter atuado ao lado de Neymar


Depois de deixar a Chapecoense, o experiente Renê Júnior segue sua rotina de treinamentos de olho em uma nova oportunidade. O volante, revelado pelo Estácio de Sá, e com passagens por Santos, Bahia, Ponte Preta, Corinthians e pelo futebol chinês, falou com exclusividade ao LANCE! sobre sua saída do Verdão do Oeste, relembrou como foi ter atuado ao lado de Neymar e projetou a sequência da carreira.

Foto: Márcio Cunha

-Sim, foi bom poder voltar a jogar um Campeonato Brasileiro. Poderia ter feito

muito mais jogos, mas a política interna e o pessoal pensando em me segurar para esse ano não deixaram, mas vida que segue. A não permanência (da Chapecoense na Série A) se deve muito a falta de organização e de investimento em um time para se manter - ressaltou o jogador, e emendou explicando como tem se preparado enquanto não assina com um novo clube;


- Não tinha passado por essa experiência, mas ano passado e esse começo de ano foi assim. Mas cabeça boa, apoio da família e me preparando para quando mais uma vez a oportunidade aparecer esse ano ir bem e mudar o cenário. Tirar esse pensamento de muitos dos clubes que me ligam e pedem informação. Acham que eu tenho um problema que são as lesões e é uma coisa que ficou no Corinthians e estou sendo prejudicado até agora. Mas Deus sabe de todas as coisas e eu sei o que posso render ainda e tenho muita bola para jogar - completou.


Natural do Piscinão de Ramos, Renê Júnior passou por clube de menor expressão no Rio de Janeiro, mas ainda não conseguiu ter uma oportunidade em um dos quatro grandes de sua cidade. Por outro lado, passou por Corinthians e Santos, mas enfrentou uma séria lesão (446 dias longe dos gramados) que dificultou o seu caminho pelo Timão.



- Sim, fiz um ano muito bom no Bahia e tive a honra de jogar no Corinthians, lá infelizmente tive as lesões que ninguém espera passar, mas aconteceu. Não me lamento de nada, mas fica aquela sensação ruim de não ter tido mais oportunidades e até pela chateação de como conduziram minha recuperação na época. Agora é recuperar minha carreira e poder tomar um rumo positivo novamente e com certeza poderia ter tido muito mais oportunidades, pelo menos uma sequência de jogos para avaliarem se iria servir para ano seguinte, mas nem isso tive - salientou, e falou sobre aturar um dia em um grande do Rio de Janeiro:


- Sim, como mesmo citou, sou natural do Piscinão de Ramos, revelado na Estácio de Sá e Madureira, mas pelas circunstâncias e momento não consegui ainda jogar no Rio. de Janeiro. Seria muito bom jogar em casa perto da família e em um time de camisa, já tive algumas coisas no passado. Mas agora é continuar meus treinos almejando coisa boa e se vier seria muito bom - acrescentou.


Por fim, o jogador realizou o sonho de atuar fora do país e teve uma passagem importante pelo GZ Evergrande, quando foi campeão nacional. Em terras paulistanas, ele também teve a oportunidade de atuar no Santos em 2013, na época em que a equipe era comandada por Muricy Ramalho e ainda tinha em seu elenco Neymar. O atleta relembrou, com carinho, os dois grandes momentos de sua carreira.


- Sim, é um país que tive um aprendizado enorme e um respeito sem igual. Agradeço a China por tudo e o campeonato logo assim que cheguei, meu primeiro ano como volante sendo o vice artilheiro com 9 gols só atrás do Elkeson e bicampeão chinês. Só coisas boas da China - relembrou, e acrescentou:



- A sensação foi a melhor possível (jogar ao lado de Neymar), conviver com o melhor jogador do Brasil e de uma humildade ímpar. Sempre me tratou super bem, até hoje é um cara sem palavras e mostrou o grande jogador que é, e sem dúvida nenhuma o melhor desta geração. Sobre o Muricy (Ramalho) foi o primeiro a me levar para um clube grande e me dar oportunidade e sequência para fazer o que eu sei. Aprendi muito com ele e mais ainda por ser sujeito homem. Jogar quem está melhor, independente de nome ou isso e aquilo. Como treinador foi um dos melhores que trabalhei - enalteceu e finalizou.




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