Meia erra lance no segundo tempo do clássico contra o Santos, neste domingo
O meia Raphael Veiga perdeu seu primeiro pênalti com a camisa do Palmeiras. A sequência foi interrompida neste domingo, quando o atleta desperdiçou a cobrança na segunda etapa do clássico contra o Santos. O Verdão venceu por 1 a 0, gol de Gustavo Gómez.
Foto: Cesar Greco /
Antes do jogo na Vila Belmiro, Veiga havia convertido todas as 24 tentativas pelo Verdão: 22 durante os 90 minutos e duas em decisões por pênaltis. Após o jogo, ele brincou sobre o lance e encarou o erro com naturalidade.
– Sempre fui muito tranquilo em relação a isso (sobre perder pênalti), o povo brincava e falava... Goleiro nenhum ainda pegou meu pênalti, acertei a trave (risos). Mas brincadeiras à parte, uma hora ia acontecer. Nem quando fiz os 24 pênaltis achei que era o melhor, e hoje não vou achar que sou o pior. Acontece, vou continuar treinando e batendo pênalti. É você assumir risco, e hoje não deu certo. Importante é seguir tentando que as coisas vão continuar acontecendo – afirmou o meia, após o jogo.
– Eu tenho uma questão na minha vida: para mim, o importante não é o que acontece comigo, e sim o que eu faço com aquilo que acontece comigo. Eu perdi e já era. Tem que passar, não adianta ficar lamentando. O principal sempre é a próxima jogada. Nem sempre vou fazer gol e acertar pênalti, mas o importante é estar bem. Hoje foi na trave, mas já entraram outros vários pênaltis. É seguir com a consciência tranquila e as minhas convicções – disse.
Mesmo sem o gol, Veiga continua na liderança isolada da artilharia palmeirense nesta temporada. Ele marcou 18 gols em 2022.
Desfalque nos últimos dois jogos, ele retornou aos treinamentos na sexta-feira depois de testar negativo para Covid-19.
– Dessa vez foi bem tranquilo (recuperação da Covid). O Palmeiras é muito cuidadoso com todos jogadores que passaram por esse processo. Eles deram todo suporte, fiquei em casa e consegui fazer algumas coisas. Treinei depois... Hoje não senti nada, não cansei, estava bem tranquilo na parte física.
Força mental do time
– Muitas pessoas analisam a gente só pelo o que a gente produz dentro de campo. Se ganha, se perder, se vai bem ou mal. Mas, na minha opinião, o que a gente mais evoluiu nesse tempo foi essa parte mental. A gente passou por várias situações, vários jogos difíceis, de campeonatos grandes, finais, já vencemos, já perdemos, tomamos gol em jogo que acharam que a gente ia ser desclassificado e a gente virou... Contra o SP todo mundo achava que não ia dar mais pra gente, e a gente foi e virou. Tudo isso fez a gente criar uma certa maturidade, o time evoluiu mentalmente e está muito forte. Isso é importante pq a cabeça controla o corpo.
João Martins no banco
– Eles são muito entrosados. Entramos mesmo sem Abel sabendo o que tinha o que fazer. Ele falou com a gente, passou o que achava. Na hora do jogo, o João fez o que o Abel faz, mas o grosso o nosso time já está acostumado com o que fazer. A gente venceu, ganhou, no próximo jogo o Abel está de volta e tudo normal.
Chance na Seleção
– Fiquei muito feliz por ele (Danilo), é um menino que acompanhei desde a subida. No amistoso contra o profissional, se destacou e subiu. Eu me alegro pela vitória dos meus companheiros. O Weverton vai sempre, agora o Danilo... Já falei várias vezes, é um sonho que eu tenho (ir para a Seleção), no futebol as coisas acontecem muito rápido e o mais importante é seguir tranquilo. Não sou um cara de ficar ansioso em coisa que não controlo. Vivo o hoje, importante é treinar, me dedicar nos jogos, as coisas vão acontecer no tempo certo. Eu tinha tantos sonhos quando criança e tenho realizado todos, graças a Deus. A questão da Seleção eu também vou realizar um dia.
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