Reativado desde 2019, time pode conquistar a Libertadores nesta sexta-feira; jogo contra o Boca Juniors começa às 19h
Do outro lado, um projeto sólido de futebol feminino, representado pelo América de Cali. Embora mais jovem nesta trajetória, com o retorno da equipe em 2019, o Palmeiras se sobressaiu, eliminou as colombianas e está a 90 minutos de conquistar o maior título da história recente do projeto feminino: a Copa Libertadores.
As Palestrinas jogam pelo troféu na sexta-feira, a partir das 19h (de Brasília), contra o Boca Juniors, no estádio Casa Blanca, em Quito, com transmissão do sportv. O grupo de 20 atletas no Equador sabe da importância do confronto para todo o projeto, que, desde 2019, levantou duas Copas Paulistas, em 2019 e 2021.
Foto: Staff Images Woman /
– É um momento muito especial para mim e para o Palmeiras. Sempre falei de vir para fazer história. Pode ser nossa primeira conquista de expressão. A cada degrau, estamos escrevendo a nossa história e ganhando nosso espaço. Esse grupo é definido por superação e união, e a gente tem demonstrado isso – comentou Bia Zaneratto ao ge.
A atacante, que iniciou a segunda passagem pelo clube neste ano, ratifica o crescimento do investimento palmeirense no futebol feminino. Candidata a craque da competição, Bia Zaneratto retornou ao Palmeiras de maneira definitiva e atualmente simboliza o sucesso do time.
Outros nomes do elenco esperam consagrar o trabalho dos últimos anos na sexta-feira. Camilinha, que desde 2020 defende o Palmeiras, elogia o trabalho feito no dia a dia.
– Essa Libertadores tem um gostinho diferente para todo mundo. O (técnico) Ricardo Belli fez uma preleção para a gente e colocou uma frase que me marcou: não somos as favoritas, mas somos um time que luta e trabalha muito. Isso foi muito importante, porque não éramos as favoritas, tinha o Corinthians, mas mostramos que podemos – disse a camisa 9.
– Não é porque lá atrás saímos no Brasileiro que aqui não poderíamos chegar à final. Mostramos que éramos capazes para nós mesmas. O Palmeiras é um time que vem construindo uma trajetória muito linda no futebol feminino, subindo a cada ano mais, e agora temos uma grande chance de levantar uma taça tão importante quanto essa – acrescentou.
Além da base de projeto dos últimos anos, que bateu na trave no Brasileirão do ano passado, a campanha na Libertadores aumenta a esperança deste elenco de alcançar o topo da história palmeirense no feminino.
– Chegamos muito confiantes. Conseguimos desempenhar nossos papeis, então a gente entra sabendo que podemos dar a alegria para o torcedor. Seria nossa primeira taça. Temos certeza de que podemos dar essa alegria para o torcedor palmeirense – comentou Bruna Calderan.
O técnico Ricardo Belli voltou a repetir um lema dito depois das outras partidas desta Libertadores. Apesar dos 100% de aproveitamento, com cinco vitórias em cinco partidas, o treinador ainda não vê o Palmeiras com status de favorito para o duelo de sexta com o Boca.
– O trabalho devolve. Como sempre falei, nas perguntas que fizeram se a gente era favorito, não éramos, não somos, mas queremos muito esse título –sentenciou.
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