Palmeiras aprova balanço de dezembro com superávit e recorde de receita de R$ 1,2 bilhão em 2024

Palmeiras aprova balanço de dezembro com superávit e recorde de receita de R$ 1,2 bilhão em 2024

Verdão turbina receitas com venda de atletas e acordo com WTorre, além de superar valores orçados em quase todas as áreas; dezembro teve superávit de R$ 38 milhões

O Conselho Fiscal do Palmeiras aprovou na noite de terça-feira o balanço financeiro de dezembro do clube, incluindo o resultado do exercício de 2024.

O clube terminou o ano com receita recorde de R$ 1,207 bilhão, superando a meta orçamentária de R$ 820 milhões, e Esses valores foram turbinados principalmente pela venda de jogadores e pelo acordo do clube com a WTorre, empresa que administra o Allianz Parque e em outubro chegou a um acordo para colocar fim à batalha judicial de quase 10 anos na gestão do estádio.

Foram R$ 153 milhões arrecadados com a Arena em 2024, referente a soma de valores do acordo e repasses.

A venda de atletas, por sua vez, rendeu quase o dobro do valor orçado para a temporada: R$ 440,3 milhões em negociações ao invés dos R$ 235 milhões previstos.

Além desses dois pontos, o Palmeiras também superou as metas orçamentárias em quase todas as áreas.

É o caso por exemplo dos ganhos com publicidade e patrocínio e planos de sócio Avanti, que bateram R$ 74 milhões no ano.

Veja as principais receitas

• Direitos de transmissão: R$ 170 milhões

• Publicidade e patrocínio: R$ 142 milhões

• Arrecadação de jogos: R$ 52 milhões

• Negociação de atleta: R$ 440 milhões

• Sócio torcedor Avanti: R$ 74 milhões

• Premiações: R$ 63 milhões

• Arrecadação social: R$ 67 milhões

E dezembro?

Em relação aos números de dezembro - último mês que restava para divulgação -, o Verdão teve receita de R$ 116,1 milhões e um gasto de R$ 77,8 milhões, resultando em um superávit de R$ 38,3 milhões. Valor cerca de R$ 5 milhões acima do previsto inicialmente.

Assim como no exercício, houve ganhos maiores que o previsto em quase todos os setores, incluindo patrocínio, arrecadação de jogos, negociações de atletas, premiações, plano Avanti.

Apenas a arrecadação descrita como "Timemania e outros" esteve abaixo do previsto no mês, com R$ 82 milhões ao invés de R$ 127 milhões.

Outros pontos, porém, como arrecadação de jogos, com clube social e licenciamento de marcas praticamente dobraram em relação aos valores previstos.

Leila Pereira, Alcyr Ramos, presidente do Conselho Deliberativo, e Carlos Degon, presidente do COF do Palmeiras — Foto: Fabio Menotti

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