Jogadora é a segunda a deixar a seleção antes da Copa; imprensa internacional suspeita de retaliação
A seleção de Zâmbia anunciou nesta sexta-feira, véspera da estreia na Copa do Mundo Feminina, o corte da camisa 10 Grace Chanda, uma das principais jogadoras da equipe.
Zâmbia vai enfrentar o Japão neste sábado, às 4h (horário de Brasília), em Hamilton, na Nova Zelândia, completando a primeira rodada do Grupo C. A seleção africana ganhou destaque após vencer a Alemanha por 3 a 2 em amistoso preparatório para o Mundial, no início de julho.

Foto: Twitter/Seleção feminina de Zâmbia
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Em vídeo divulgado pela Associação de Futebol de Zâmbia (AFZ), a médica da seleção feminina, Faith Chibeza, afirmou que Chanda não tem condições de jogar o Mundial por razões médicas, sem detalhar a lesão.
Semana passada, a goleira Hazel Nali deixou a equipe, também por lesão, segundo a AFZ. Jogadoras convocadas podem ser substituídas até 24 horas da estreia, mas apenas se a federação do país comprovar uma lesão. Nos dois casos, a seleção de Zâmbia foi autorizada a chamar substitutas: Letícia Lungu foi chamada para o lugar de Nali, e Comfort Selemani entrará na vaga de Chanda.
Os cortes às vésperas do início da Copa levantaram na imprensa internacional suspeitas de que as jogadoras foram vítima de retaliação por cobrarem da Federação pagamentos devidos pela participação na Copa.
Os problemas internos de Zâmbia não se limitam à questão financeira. Ano passado, duas pessoas ligadas à seleção feminina foram denunciadas por assédio sexual, e no início de julho o jornal inglês "The Guardian" publicou uma reportagem afirmando que o técnico Bruce Mwape é um dos acusados.
Fonte;ge.globo

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