Renata Silveira está com sua academia de dança no maior festival de dança do mundo, mas não deixa de lado a torcida pelo Brasil
Narrar os jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina na TV aberta e acompanhar a sua escola no maior Festival de Dança do mundo. Esta é a responsabilidade de Renata Silveira, primeira narradora da história do Grupo Globo e sócia-diretora da Academia La Vie Danse, que, nesta quinta-feira (27), se apresentou pela sétima vez no Festival de Dança de Joinville, considerado o maior do mundo. Sua companhia foi a vencedora da noite de sapateado, na categoria duo sênior.
O grupo, do Rio de Janeiro, apresentou um espetáculo de sapateado duo sênior, na Mostra Competitiva. No ano passado, ela acompanhou pela primeira vez os alunos em Joinville. Neste ano, o desafio é de conciliar o trabalho na Copa do Mundo Feminina 2023 com o de sócia-diretora.

Narradora Renata Silveira (à direita) e equipe da sua academia de dança — Foto: Arquivo pessoal
— Estou muito feliz, estava com receio de não conseguir participar do Festival por conta da Copa, a gente fica muito envolvido na competição, até porque é a cada quatro anos. Mas sou muito feliz por conseguir conciliar essas minhas duas carreiras, com foco máximo no futebol, mas quando dá aquela folga, estou com a Academia — disse.
Durante a Copa do Mundo de 2022, Renata Silveira se tornou a primeira mulher a narrar um jogo na história da TV aberta brasileira. Agora, narra a seleção na Copa do Mundo Feminina.
— A ficha está caindo aos poucos. Até brinco que daqui a pouco não vai ter mais adrenalina no corpo, porque toda hora é um desafio e um momento novo. Imagina narrar o último gol da Marta na Copa do Mundo. Responsabilidade muito grande, mas que bom que está acontecendo — afirma.
— Quando eu narro o Brasil, consigo torcer, é diferente de fazer o Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil. Vai ser histórico, e o clima está muito gostoso — disse.
Campeã da "Copa do Mundo da Dança"
A companhia de dança de Renata Silveira foi a campeão na categoria Duo Sênior, na noite desta quinta-feira, no Festival de Dança de Joinville, considerado o maior do mundo, uma espécie de Copa do Mundo da Dança. Com a coreografia (Des)encontros de Afeto, os bailarinos Bruno Maria e Mariana Borges venceram a noite competitiva.
- A Academia La Vie Danse participa do festival desde 2015 e sempre foi uma meta alcançar o palco competitivo. Ano passado conseguimos realizar esse sonho e ainda ganhamos o segundo lugar no solo senior de sapateado. Esse ano mais uma vez competimos com sapateado, mas na versão duo senior. Coreografia que ano passado ficou na “segunda chamada”. Todos os bailarinos e equipe se prepararam muito pra esse dia chegar. Muitos ensaios, dedicação, levamos essa coreografia para alguns festivais no Rio de Janeiro e chegamos na melhor versão pra apresentá-la em joinville. Estamos muito felizes com o resultado, um orgulho que é difícil definir em palavras. Ontem quando anunciaram o prêmio, nos abraçamos e choramos de alegria. Estamos radiantes e com a certeza que estaremos de volta no próximo ano. - afirmou Renata, ao ge.
Renata Silveira já foi bailarina
A paixão da narradora pela dança começou aos três anos, quando foi introduzida a esse universo artístico e nunca mais parou. Por conta de problemas financeiros na família, ela, que tinha graduação em todas as modalidades, precisou iniciar a carreira de professora aos 15, na adolescência.
Em 2015, Renata Silveira inaugurou a La Vie Danse, sua escola de dança, no Rio de Janeiro. E, a partir do ano seguinte, começou a levar os alunos ao Festival de Dança de Joinville para acompanhar as apresentações.
Em outras edições, a narradora se apresentou nos palcos de Joinville, mas, como no ano passado, ela irá acompanhar os colegas na plateia, enquanto fica de olho nos jogos do Mundial.
Fonte;ge.globo

Comments