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Lima, bicampeão mundial pelo Santos, morre aos 83 anos

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 3 de fev.
  • 2 min de leitura

Lima, bicampeão mundial pelo Santos, morre aos 83 anos

Conhecido como Curinga da Vila, ex-jogador estava internado havia um mês por conta de problemas nos rins e no coração


Lima, ex-jogador do Santos, conta admiração a Pelé, durante os 10 anos que jogaram juntos

Bicampeão mundial com o Santos em 1962 e 1963, o ex-jogador Lima faleceu nesta segunda-feira. Conhecido como Curinga da Vila, o ídolo eterno do Peixe estava internado há um mês por conta de problemas nos rins e no coração. Ele tinha 83 anos.


O Santos decretou luto oficial de sete dias e bandeira hasteada a meio mastro. O velório será realizado a partir das 22h desta segunda-feira, no Salão de Mármore do clube. A cremação será na terça-feira, às 11h, na Memorial Necrópole Ecumênica de Santos.


Antônio Lima dos Santos atuou pelo Peixe entre 1961 e 1971. Entre as conquistas, além do bicampeonato mundial e estão o bicampeonato da Copa Conmebol Libertadores da América (1962 e 1963) e a Recopa Mundial de 1968.


É considerado hexacampeão brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968) e heptacampeão paulista (1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969).


Nascido em São Sebastião do Paraíso, no estado de Minas Gerais, Lima começou a carreira atuando em times juvenis amadores de São Paulo.


Numa dessas equipes, ele foi observado por Osvaldinho, ex-jogador do Palmeiras, que o encaminhou as divisões amadoras do Juventus.


Lima assinou o primeiro contrato profissional com o Moleque Travesso aos 16 anos. O técnico da equipe grená, José Carlos Bauer, o “Gigante do Maracanã”, percebeu a qualidade do jovem lateral do time de aspirantes e o promoveu para a equipe principal.


Foi defendendo o Juventus que o Curinga da Vila Lima viu Pelé marcar um dos gols mais icônicos da carreira, no dia 2 de agosto de 1959. Com a camisa 10 do Santos, o Rei chapelou três adversários e marcou um golaço.


Nessa partida, Lima atuou no meio de campo, mas costumava jogar na lateral direita, e foi para essa posição que o técnico Lula o indicou para o Santos, em 1961. Como meio-campista, o ídolo santista foi titular da seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966.



Foto: Raul Baretta










Pelo Santos foram 692 jogos, marcou 63 gols, sendo o 4º jogador do Alvinegro que mais vezes esteve em campo defendendo o time de Vila Belmiro, ficando atrás apenas de Pelé, Zito e Pepe. Com a camisa da Seleção Brasileira disputou 18 partidas e marcou seis gols.


Depois do Santos, Lima defendeu o Jalisco Gadalajara, do México, entre 1971 e 1974. Após isso, ele ainda atuou pelo Fluminense e pelo Tampa Bay Rowdies, dos Estados Unidos. Se aposentou pela Portuguesa Santista.


Ao se aposentar, prestou diversos serviços ao Santos, como coordenador e treinador nas categorias de base. Como ídolo eterno, Lima participava de eventos e ações de marketing do clube. No ano passado, o ex-jogador participou das apresentações do meia Otero e do zagueiro Luan Peres.


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