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LFA 140: Carlos Mota disputa cinturão e mira UFC: "Agora é nossa hora"


Brasileiro enfrenta Rizvan Abuev pelo título vago dos pesos-moscas; evento acontece nesta sexta-feira, na Dakota do Norte


O LFA 140 chega com tudo na Dakota do Norte e traz em sua luta principal a disputa de cinturão do peso-mosca (até 56,7kg). Carlos Mota e Rizvan Abuev brigam pelo título da categoria, que está vago desde a saída de Charles Johnson UFC. Evento acontece nesta sexta-feira (26). Em entrevista exclusiva ao Combate, Mota disse estar convicto que irá para o UFC caso vença a luta.

Foto: Reprodução/ Instagram

- Acho que vencendo esta luta eu recebo a chamada do UFC. 99% dos atletas que pegam o cinturão do LFA vão para o UFC. A única derrota do meu cartel profissional é para um atleta que está no UFC, então eu acho que tem bastante chance de eu ser chamado.


Como grande parte dos atletas, Carlos teve contato com a luta ainda criança. Através de um projeto social no Itanhangá, ele teve seu primeiro contado com jiu-jítsu e taekwondo. Vendo alguns amigos lutando MMA, Mota decidiu trocar de modalidade.


- Meu primeiro contato com a luta foi com oito anos de idade, num projeto na Vila da Paz, onde eu morava. Gostei, vi que levava jeito para o esporte, fiz jiu-jítsu e taekwondo. Depois de um tempo entrei para o muay thai e lá tinha uma galera que treinava MMA e eu assistia algumas lutas na TV. Via alguns atletas do peso-leve assim que criaram a categoria. Eu pensei “eu posso fazer isso também”. E agora estou em um dos maiores eventos do mundo, disputando o cinturão peso-mosca pela segunda vez. Hoje eu vivo do esporte. Vivo para a luta.


O lutador fez sua estreia em 2016, no Shooto. Desde então acumula um cartel com sete vitórias e uma derrota. Ele contou como foi a caminhada até fazer sua segunda disputa de cinturão na organização.


- Eu me destaquei no Brasil. Fiz minha estreia no Shooto Brasil contra um atleta da Nova União. Na minha segunda luta do profissional eu recebi uma oportunidade para lutar na Inglaterra contra um atleta que vinha de sete vitórias, ganhei. Voltei para o Brasil, e venci duas lutas. Em 2019 eu fiz minha estreia no LFA contra o Jorge Martinez, consegui um nocaute com 36 segundos e eles me ofereceram a oportunidade de lutar pelo cinturão. Na primeira vez a luta seria contra o Victor Altamirano, mas cancelaram a luta, pois eu não consegui viajar. Eu lutei no LFA Brasil, em duas categorias acima, antes de disputar o cinturão. Eles me ofereceram uma disputa de cinturão contra o Charles Johnson, onde eu perdi. Ele foi para o UFC, o cinturão ficou vago e eles me deram essa oportunidade para fazer essa disputa novamente.


Rizvan Abuev vai fazer sua estreia na organização e conta com um cartel de 12 vitórias e três derrotas, estando invicto há três lutas. O brasileiro disse que estudou o jogo do russo e já tem estratégia traçada para sair vitorioso.


- Tenho estudado bastante o jogo dele. Ele é bem habilidoso em pé, chuta bem. Como em todos os camps eu e meu treinador buscamos termina a luta em finalização o nocaute, e estamos prontos pra isso. Sabemos que é um lutador duro, com muita experiência, mas estamos preparados mentalmente e fisicamente. Sentimos que agora é nossa hora. Conquistando o cinturão eu pretendo fazer uma ou duas lutas até o final do ano. Quero me manter ativo, colocar mais vitórias no meu cartel.





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