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Lateral Danilo vê Seleção mais forte depois da Copa Rússia:Dizer que não melhorou não é inteligente

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 28 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura


Lateral da Juventus foi o convidado do Bem, Amigos! desta segunda-feira


O lateral-direito Danilo, um dos nomes mais experientes da Seleção Brasileira, considera que a perda do título da Copa América de 2021 para a Argentina foi um marco para uma mudança na equipe do Tite. Desde então, ele considera que ganhou características que faltaram contra contra os "hermanos" e na Copa do Mundo da Rússia: espontaneidade e um desprendimento controlado da parte tática.

Foto: Lucas Figueiredo / C

As declarações foram dadas no Bem, Amigos! O jogador foi o convidado desta segunda-feira.


- Dizer que a Seleção não melhorou de 2018 para 2022 não é inteligente. São quatro anos de trabalho, foram vistas coisas que não funcionavam, novas alternativas, nasceram novos jogadores incrivelmente talentosos, outros maturaram como eu. Você fala melhorou concretamente quando levanta o troféu, mas a gente, internamente, sabe que melhorou - considerou.


Para Danilo, as mudanças se devem ao acúmulo de experiência do grupo, mas também à chegada de jovens jogadores com características de partir para cima dos adversários.


- Sempre fomos consolidados, mas tínhamos poucas variações espontâneas. Hoje, a gente tem um sistema, mas bota no pé do Raphinha, vai driblar dois, três. O Antony, o Vinícius vão fazer a mesma coisa. Para o Neymar, ajuda muito. Divide a responsabilidade. Toda vez que olho para o lateral e que tem enfrentar o Raphinha e o Antony, digo "boa sorte" - brincou.


- A derrota para a Argentina foi um ponto de partida para a gente se desprender um pouco. Mas chegou a molecada. É muito bonito de ver jogarem assim. O Vini, no Real Madrid. Todos em grandes clubes. E escutam, querem aprender, estão envolvidos.


Críticas sobre características defensivas


- Compreendo em parte. Ao longo da carreira passei por adaptação. Certamente, não sou aquele lateral que vai atacar 50 vezes, cruzar 40. Não, não sou. Se a equipe precisa desse lateral, tem que colocar outro. Porque eu não sou. Minha função é de ser construtor, que dá equilíbrio, um stopper, como dizem. A Seleção não sofre muitos contra-ataques, porque temos jogadores preocupados com essa fase. Sou de acordo quando dizem que não sou lateral que atacar, que cruza. Mas eu me comprometo com minha função, com aquilo que tenho que fazer.


Mudança no estilo


- No porto, talvez eu conseguisse ser o lateral. Fiz muitos gols, dei assistências. Mas quando fui para o Real Madrid, as coisas ficaram instáveis. Tive momentos bons e ruins. Mas depois que fui para o Manchester City lidei com o Guardiola, digo que passei por um curso. Me fez achar mais legal criar a jogada de trás, pressionado. Quando acham que vai dar chutão, e a bola chega no ataque, nos meias limpa. Na Itália, tem outro momento, mais posicional defensivo. Passei a ser o profissional que sai com a bola mas também sei o mais posicional defensivo. E isso me fez ser o jogador que sou hoje.


Manutenção da Copa América durante a pandemia


- Foi duro perder a Copa América pelo contexto. Perder para a Argentina no Maracanã, na Pandemia. Eu era o primeiro (que não queria a realização). Não é fácil de lidar quando tem um grupo. Opiniões que vão além do futebol. Falo da minha posição. Desde o primeiro dia, fui contra.


Concorrência com Daniel Alves pela lateral


- Quando fui convocado a primeira vez, sempre falavam da escassez de laterais. Como falar de escassez com Daniel e Maicon? Sou um fã do Dani. Já falei para ele. Observo muito ele jogando. Às vezes tem jogo que algo não está encaixando, falo com ele. A gente fala muito a mesma língua de fora do campo. Mas a gente é muito diferente. Se precisar de um lateral que vai criar, ele é o cara certo. Construir, sou eu. Sou o cara que vem lá de baixo. Se precisar de um cara para criar, busca os espaços lá na frente, esse cara é o Dani.


Liderança


- Papel de liderança é muito bacana. É muito natural. Meu treinador, o Allegri, falou uma coisa muito bacana: "Não adianta dizer que é líder. O líder a equipe reconhece". Apesar de ser jovem, tudo que já vivi quero botar em prol da equipe, da comissão técnica. Esse reconhecimento vem de forma natural. Todos temos capacidade de ser influenciador na Seleção. Mas, para nós que temos mais experiência, surge de forma natural. Não é só o Danilo que vai falar com o Vinícius ou o Paquetá. O Paquetá vai falar comigo, O Antony.


Equilíbrio do Brasil contra europeus


Mas sobre o estágio da Seleção, vai ser medido quando bater de frente (com as seleções europeias). Entretanto, o nível de trabalho, a gente está no mesmo nível para bater de frente. Se vai ganhar ou não é outra coisa. Não vejo, em termos de comparação, no que a Seleção vai perder para França. Está tudo muito perto.



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