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João Fonseca quer título em Buenos Aires e mira meta ambiciosa: "Ser o nº1 do mundo"

Foto do escritor: MDD SportsMDD Sports


Jovem talento brasileiro vai encarar o sérvio Laslo Djere neste sábado, às 16h, pela vaga na final


João Fonseca avalia vitória sobre Mariano Navone e pede força à torcida para as semis

Mesmo fisicamente esgotado depois de 2h54 de um jogo duríssimo e cheio de reviravoltas no saibro do ATP de Buenos Aires, na última sexta-feira (14), João Fonseca mostrou que tem energia e motivação de sobra para ir além.


Após a vitória suada por 2 sets a 1 sobre o argentino Mariano Navone, o brasileiro falou em entrevista coletiva sobre seu amadurecimento dentro e fora das quadras, rejeitou comparações a Gustavo Kuerten, o Guga, e reforçou a importância de se manter humilde na busca pelo título.


- Fiquei aliviado, eu sabia o quanto a partida era difícil, o quanto seria importante para mim e para o meu crescimento. Perdi muitas partidas como essa no passado, em que você tem que ficar lá, mentalmente mais forte. Mesmo que eu não jogue meu melhor tênis, são essas que nos fortalecem. Quero jogar mais, quero o título - disse, confiante.


Com a vitória sobre o rival argentino, nesta sexta, o carioca figura na 82ª posição do ranking em tempo real da ATP. Caso vença o sérvio Laslo Djere, contra quem entrará em quadra às 16h deste sábado, ultrapassará Thiago Wild (77º), brasileiro mais bem colocado do mundo.


O salto foi rápido e gigantesco para João, que contou que muita coisa mudou da 700ª posição, no início de 2024, para agora.



- Desde o início de minha carreira, as coisas aconteceram muito rápido. Cresci como júnior e depois como profissional. No ano passado, estava em 700º do mundo, terminei em 120º e agora estou em torno de 90º. Muita coisa aconteceu. As pessoas começaram a saber quem é João Fonseca. Estou feliz com a maneira como tudo está acontecendo.


Tenho que trabalhar cada vez mais para alcançar meu sonho, que é ser o número um do mundo. Humilde e confiante, os resultados virão, os títulos virão - disse Fonseca.


Quase sempre o mais novo jogador dos torneios em que tem competido, João impressionou ao não perder o foco, mesmo quando estava precisou salvar dois match points para se manter vivo na partida contra Navone, ouvindo vaias da torcida argentina.


O jovem tenista explicou que cresceu muito por estar sempre rodeado de pessoas mais velhas e contou sobre seus sacrifícios para manter sua vida social e a rotina de treinos.


- Tenho dois irmãos mais velhos, então isso me ajudou muito a ser um pouco mais maduro. Meus amigos também são mais velhos que eu, estão na faculdade nos Estados Unidos e também jogam tênis.


Eles saem e tudo mais. Acho que minha vida social é mais tranquila, gosto de sair com minha família, quando estou no Rio. Gosto de jogar pôquer e videogame. Tenho uma vida social além do esporte, mas tênis é o que eu gosto, é a minha vida - contou.


Mesmo vendo grandes nomes do tênis como Novak Djokovic e Carlos Alcaraz o elogiarem, ele tenta manter os pés no chão e diz que prefere não ser comparado a ninguém.


- É um pouco de pressão, mas é uma pressão boa. Acho que ainda estou no caminho certo, pensando internamente, mas não no que falam lá fora, se eu vou ser ou não o próximo Guga. Acho que cada um tem seu tempo. Eu não gosto dessas comparações - acrescentou.



Foto: Marcelo Endelli


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