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GP da Bélgica será mais seguro, mas pode deixar F1 em 2023


Foto: RBR/Divulgação

Em resposta às críticas ao sistema de escoamento, áreas de escape e barreiras do Circuito de Spa-Francorchamps, potencializadas após a "não-corrida" do GP da Bélgica de 2021, o autódromo passou por reformas que serão inauguradas na prova deste fim de semana, em 28 de agosto. Mas apesar do investimento de 80 milhões de euros (cerca de R$ 450 milhões), a etapa pode se despedir da F1 por questões contratuais.

As obras incluíram o recapeamento da pista - que não era feita há 20 anos e promete deixá-la mais rápida -, a substituição das áreas de escape asfaltadas pela caixa de brita, a realocação as barreiras de proteção para a expansão dessas áreas e a ampliação dos pontos de escoamento. A mítica curva Eau Rouge permaneceu inalterada, mas recebeu também um novo formato de barreira.

Spa-Francorchamps está presente na F1 desde 1950, ausentando-se apenas 16 vezes nos últimos 72 anos e totalizando 52 aparições.

Porém, junta-se à Paul-Ricard (GP da França), Montecarlo (Mônaco), Spielberg (Áustria) e o Autódromo Hermanos Rodríguez (México) na lista de circuitos cujo contrato termina em 2022 - e ainda não há sinalização de uma extensão.

Rumores sobre o calendário de 2023 incluem o Circuito de Kyalami, na África do Sul, como um potencial substituto para Spa; fala-se, ainda, no retorno da China, ausente desde 2020 por causa da pandemia do coronavírus, e do Catar, que está fora em 2022 por causa da Copa do Mundo de futebol.

A intenção da F1 é de manter apenas provas que sejam mais rentáveis, apesar da tradição de alguns circuitos.

- Alguns dos GPs atuais não farão mais parte do calendário. Outros permanecerão, mas de forma diferente, como alternar entre diferentes pistas. A ofertas de novos promotores tem uma vantagem para a F1: forçar os GPs tradicionais a elevar seu nível de qualidade no oferecem ao público, na infraestrutura e gestão do evento. Não basta mais ter pedigree. Você também tem que demonstrar que está por dentro - alertou Stefano Domenicali, presidente da F1, em março.


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