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Glory: Felipe Micheletti elogia adversário e avisa: "Vai ser um grande show"


Brasileiro terá pela frente Nordine Mahieddine neste sábado, na Holanda. Combate transmite ao vivo


Felipe Michelleti será o representante do Brasil no card do Glory 84, que será realizado neste sábado em Roterdã, na Holanda. Ele terá pela frente o francês Nordine Mahieddine, em uma disputa pela divisão dos meio-pesados.


Natural de Sorocaba, no interior de São Paulo, o brasileiro contou ao Combate que desde criança era fã de lutas, mas um problema na adolescência fez com que ele decidisse começar a treinar e, logo depois, seguir no caminho profissional do esporte.

Foto: Glory Kickboxing

- Eu comecei em 2006 pra 2007, aos 16 anos, por conta do bullying. Eu gostava muito de luta, sempre gostei, desde criança, e costumo dizer que desde quando minha memória alcança, eu já gostava de luta, tinha bonequinhos, e tudo mais. Pra mim, tudo sempre foi luta, só que eu comecei de fato aos 16 porque eu sofria um certo bullying, como se fala hoje, na escola. E não eram só provocações verbais, era uma certa agressão física também, então eu cheguei a conclusão que precisava aprender a lutar. Eu sempre gostei, só precisava de fato aprender mesmo. E isso me tirou da zona de conforto. Eu até tinha um saco de pancadas em casa, mas nunca tinha aprendido a arte marcial. Aí eu comecei no muay thai, depois parti pro kickboxing e nele fiquei.


Após passar por diversos eventos internacionais, incluindo o brasileiro WGP, Micheletti chegou ao Glory em 2018. Neste sábado, fará sua sexta luta na organização, e ele garante ter mapeado o jogo do seu adversário.


- Ele é um casca-grossa. Um ótimo atleta. Embora ele seja francês, ele tem um estilo de kickboxing mais holandês, que é bem fechadão, bem durão, tenta jogar os golpes com bastante potência. Isso por um lado é bom porque não tem muita novidade, é um estilo bem sólido, bem concreto, é aquilo que costumamos ver especialmente no kickboxing holandês. Ele está descendo de categoria. É um cara bem forte, que confia bastante na força. Vai ser uma luta muito boa. Eu espero que consiga fazer um bom trabalho, tenho minha estratégia, e tenho certeza que vai ser um grande show.


Para chegar até o Glory, Micheletti percorreu uma longa estrada, e parte desse percurso foi ao lado de Alex Poatan. O atual campeão dos médios do UFC fez história na organização de kickboxing antes de migrar para o MMA. Por lá, ele conquistou o título de duas categorias e se consagrou como um dos maiores nomes do show em todos os tempos.


- Nós somos muito amigos, inclusive o Túlio, meu preparador físico, está lá nos Estados Unidos treinando o Alex para a próxima disputa dele. Nós já treinamos muitas vezes juntos e costumo dizer, e isso não é da boca pra fora, que o Alex está muito na frente, um nível acima. Ele é muito bom no que faz. Eu até brinco com ele dizendo que ele nasceu pra bater nos outros. Na verdade ele é um cara muito talentoso e que é muito esforçado, então juntou o esforço ao talento. Ele tem tudo pra se manter campeão por muito tempo aí. Não vejo ninguém pra tirar esse cinturão dele. Ele abriu muitas portas. Nós estávamos caminhando lado a lado nos eventos. Ele também lutou no WGP, na China, e ele despontou porque teve uma evolução muito grande. Para nós, isso é ótimo, porque o brasileiro tem que ser visto, então qualquer um que estiver lá abrindo as portas vai ficar muito mais acessível, muito mais fácil para outros atletas conseguirem ingressar nesse meio também. Eles vão enxergando o potencial dos atletas brasileiros.


Assim como Poatan, Micheletti tem como objetivo seguir carreira no MMA. Em 2022, ele estreou na modalidade com uma vitória por nocaute técnico e indica que este pode ser seu foco total em breve.


- Eu pretendo ir para o MMA sim. Eu tenho contrato com o Glory até o meio do ano, mais ou menos, e gostaria muito de buscar o título do Glory. Sempre tive isso em mente e continuo buscando o título, mas minha projeção futura é migrar para o MMA. Por ora, tenho esse contrato com o Glory, que não é de exclusividade, posso lutar em outros eventos, mas eu dou preferência ao Glory. Isso está no meu contrato, de que eu tenho que dar preferência para eles. Inclusive, no dia 18 de março eu ia lutar MMA, mas o Glory me chamou para lutar no dia 11 e nós aceitamos, dando preferência para o Glory, mas a ideia é no futuro próximo migrar 100% para o MMA.


Fontes;ge.globo


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