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Gabi perde a voz após virada, mas avisa: "Vamos para cima"

Foto do escritor: MDD SportsMDD Sports

Capitã da seleção celebra reação do time e revela tática de atrasar o jogo contra o Japão: " A gente tomava um ponto e elas já estavam no saque. Não tinha tempo de se arrumar"


Ao deixar a quadra, a voz não resistiu. Diante do desgaste físico e emocional por conta da virada heroica contra o Japão, as palavras saíam, também, na marra. Gabi tentava buscar definições para a volta por cima da seleção na noite de terça-feira em Apeldoorn. Maior pontuadora do jogo que garantiu a vaga na semifinal do Mundial, a capitã era só orgulho e rouquidão.

Foto: Divulgação FIVB

A vitória colocou o Brasil na semifinal do Mundial. Nesta quinta, a seleção encara a Itália em busca de um lugar na decisão em Apeldoorn. A batalha contra o Japão foi só mais um passo. Gabi quer mais.


- Vamos com tudo, com o que tiver, com energia total. Deixaram a gente chegar. Então, vamos para cima contra a Itália. Sabemos que é uma das grandes favoritas, que a (Paola) Egonu está fazendo a diferença. Mas vimos que é possível. Fizemos uma grande partida contra elas no grupo. Mas, claro, não é pensar que vamos ganhar de qualquer maneira porque já ganhamos. É entender o ponto forte do nosso time e manter essa energia. A gente tem tudo para fazer essa final. E é o que a gente quer.


Contra o Japão, Gabi disse que a seleção soube aproveitar ao máximo qualquer intervalo de tempo. Ao desacelerar, viu o Brasil buscar meios de voltar para o jogo. Ainda que sob alertas seguidos do juiz – o time chegou a tomar um cartão amarelo por retardar o jogo.


- A gente falou: tem de atrasar o jogo. O máximo que a gente puder segurar, até o último segundo. O juiz ficou falando na minha cabeça que a gente ia tomar o amarelo porque estávamos retardando o jogo. E nem foi questão de retardar. Era aproveitar até o último segundo. Porque a gente tomava um ponto e elas já estavam no saque. A gente não tinha tempo de se arrumar. Essa comunicação que a gente teve, de aproveitar ao máximo, foi a dinâmica que nos fez voltar ao jogo. No momento que tivemos mais lucidez durante a partida, a gente começou aproveitar.


A capitã deixou a quadra orgulhosa. Gabi disse que o grupo se mostrou forte na entrada, também, de jogadoras reservas, como Lorenne, Rosamaria e Roberta.


- Muito louco. Foi impressionante. Ficou muito claro que nos dois primeiros sets ficamos correndo atrás sem entender o que estava acontecendo. Quando acalmamos, fizemos nosso jogo. Foi muito lindo ver a nossa resiliência. Todo mundo que veio de fora, as que começaram e tiveram de sair. A gente sabe que, em um Mundial, precisamos das 14 jogadoras. E vai ser assim até o final.


Com a virada épica, o Brasil segue firme na briga por um título inédito. A seleção, agora, volta a ter a Itália pelo caminho. As duas seleções se enfrentam na semifinal na próxima quinta-feira, às 15h (horário de Brasília). O sportv2 transmite a partida ao vivo, e o ge acompanha tudo em tempo real.





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