Foram 69.997 espectadores, o maior número de torcedores presentes às arquibancadas desde a reforma dos estádios para a Copa do Mundo
Flamengo e Palmeiras levaram 69.997 espectadores ao Maracanã, novo recorde do estádio, depois da reforma, e do Campeonato Brasileiro na era das novas arenas. Nem no Mineirão, nem na época de Jorge Jesus, o Brasileirão teve tantas pessoas sentadas nas arquibancadas. Foram 64.816 pagantes. Não é o recorde de pagantes, que ainda pertence a Flamengo 1 x 0 CSA (65.649), mas é o maior número de torcedores, porque aquela partida de 2019 teve 69.846 presentes.

Imagem: Reprodução / Cesar Greco - Palmeiras O número supera também o de presentes em Flamengo 5 x 0 Grêmio, semifinal da Libertadores de 2019 com 69.891. O alto número de espectadores em Flamengo x Palmeiras confirma a tendência de bom público neste Brasileirão. Em 2019, o campeonato teve média de 21.380, o melhor índice em 36 anos, desde 1983, quando se registrou o maior número de pagantes da história do Campeonato Brasileiro, mesmo unificado, desde 1959.
Duas coisas contribuem para o aumento da afluência: 1. o Flamengo; 2. os planos de sócios torcedores. Dos dez Brasileiros de mais público, cinco foram vencidos pelo Flamengo, um trem pagador. Mas os planos de Palmeiras e Corinthians, com fidelização, aumentam a responsabilidade de torcedores irem aos jogos pequenos, se quiserem ir aos grandes.

Quem vai a 80% das partidas, ou mais, tem prioridade na compra do bilhete. Daí os jogos na Neo Química e Allianz Parque aumentarem a presença. Antes da mudança do Pacaembu para Itaquera, havia quem pensasse que o Corinthians perderia presença de seus torcedores. Em vez disso, Itaquera aumentou a média.
Importante acompanhar o que acontece neste Brasileirão, que teve mais de 20 mil presentes, como média, nas duas primeiras rodadas. É possível superar o recorde de 1983, se houver trabalho para isso. Dos maiores campeonatos da Europa, a Premier League é o único a registrar este aumento. Há 4% de aumento de torcedores nos estádios ingleses nesta temporada, em comparação com 2018/19, antes da paralisação pela pandemia.
Fonte;https://ge.globo.com/

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