Esquema promovido por Luís Castro com três zagueiros favorece desempenho agudo do jovem jogador revelado pelo Alvinegro
Nova formação e crescimento do rendimento. Esse é o panorama do Botafogo a partir do momento que reencontrou o caminho das vitórias na Série A do Brasileirão. Neste contexto, Hugo, lateral-esquerdo revelado pelo clube, agarrou as oportunidades dadas por Luís Castro e tem se tornado fundamental no esquema alvinegro.
Foto;Vítor Silva
Após quatro derrotas em sequência, o técnico do Botafogo mudou a forma do time jogar. Assim, Castro escalou a equipe com três zagueiros para dar mais segurança ao sistema defensivo.
Com a zaga protegida, o Glorioso precisou dar mais amplitude ao ataque. Desta forma, devido as características ofensivas, Hugo entrou no time titular desde a vitória sobre o São Paulo e tem dado conta do recado.
Mapa de calor
Comparativo de mapa de calor entre Daniel Borges e Hugo (Foto: SofaScore)
Antes, devido ao grande número de desfalques, Daniel Borges era o dono da posição. Contudo, conforme o mapa de calor acima, o camisa 20 é mais defensivo ao jogar improvisado no lado esquerdo. Por outro lado, Hugo é mais agudo e faz mais jogadas até a linha de fundo. O que, no caso, favorece a nova formação proposta.
Neste sentido, depois da virada heroica sobre o Internacional, o camisa 16 foi questionado sobre assumir a titularidade da lateral-esquerda. Para o jogador, o elenco tem que estar preparado para abraçar qualquer chance dada pelo treinador português.
- Qualquer jogador tem que estar preparado para fazer qualquer função. O Dani estava numa boa fase e mereceu estar ali. Quando surgem as oportunidades, temos que abraçar - declarou Hugo.
CHEGADA DE FERNANDO MARÇAL
Hugo marcou o primeiro gol como profissional e tem acumulado boas atuações dias depois que o Botafogo confirmou a contratação de Fernando Marçal, um dos principais reforços do Alvinegro para a temporada.
O lateral-esquerdo chega no melhor momento de Hugo desde que subiu ao time profissional. As características dos dois, contudo, são bem diferentes: enquanto a cria da base é marcada por ir ao ataque, o recém-contratado é mais equilibrado.
Marçal, inclusive, chegou a atuar como zagueiro nesse esquema com três defensores. Foi no Lyon semifinalista da Champions League em 2020, quando ele cobria os espaços justamente para liberar o corredor ao ala do setor.
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