Uma vitória nesta segunda-feira em jogo no Estádio Centenário de Armênia assegura classificação à etapa seguinte. Pia vê rivais melhores em relação a último confronto em novembro de 2021
O histórico favorece o Brasil diante da Venezuela. São cinco encontros na Copa América com cinco vitórias brasileiras, além de 34 gols marcados e apenas um sofrido. Mas um episódio recente faz a Seleção ficar em alerta para o jogo desta segunda-feira, às 18h (de Brasília), no Estádio Centenário de Armênia, pela quarta rodada da primeira fase, em partida que pode garantir a classificação antecipada da Seleção às semifinais. No último duelo, em novembro de 2021, em Manaus, as venezuelanas saíram na frente do placar com Paola Villamizar, mas logo o Brasil virou e fechou o jogo com um 4 a 1. Porém, Pia ressalta que vê as rivais ainda melhores do que no confronto do último ano.
Foto: Thais Magalhães/CBF
- Primeiro de tudo acho que a Venezuela é melhor hoje comparando com o jogo em Manaus. Quando tomamos aquele gol foi um erro da nossa parte de que você realmente tem que ser cudaidoso quando você começa. Foi uma pressão alta, erro e o gol. O bom de tudo isso é que sofremos o 1 a 0 e voltamos jogando nosso jogo . E penso que precisamos de mais para ganhar da atua Venezuela comparado a como jogamos na última vez. O fato de termos tido alguns dias de descanso e Venezuela jogou há dois dias pode ser algo a nosso favor. Teremos jogadoras descansadas para jogar esse jogo por 90 minutos - afirmou a técnica.
Se o trio brasileiro formado por Bia Zaneratto, Debinha e Adriana tem suprido o Brasil em relação aos gols, do outro lado, uma jogadora tem comandado as ações ofensivas da Venezuela. Deyna Castellanos marcou duas vezes até aqui para seu país contra Uruguai e também Peru. É por ela que o jogo das venezuelanas passa. E Antonia sabe bem que a marcação precisa estar atenta.
- Sem dúvida é uma jogadora que tem muito destaque em sua seleção. É uma jogadora que tem muita qualidade. Nós com certeza sabemos do seu potencial e também estamos treinando para poder ter um plano e não deixar ela tão livre - afirmou Antonia.
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No último encontro entre as duas seleções, a vitória brasileira por 4 a 1, em Manaus, Kerolin marcou dois gols na partida. Neste novo jogo, a jogadora comenta que o Brasil precisa ter paciência para trabalhar bem a bola. Fazer o simples para ir ganhando confiança ao longo do jogo.
- É um adversário muito difícil. Elas vêm sempre muito fortes principalmente no começo do jogo querendo ganhar do Brasil obviamente. Nós nos conhecemos desde o Sul-Americano passado. A gente sabe que é uma seleção chata, tem a Deyna, que é uma grande atleta. Eles jogam em prol dela. Temos que colocar a cabeça no lugar. Fazer o mais simples possível para sair tudo certo e pegar confiança conforme o jogo passar - afirmou Kerolin.
O Brasil é o líder do Grupo B mesmo com um jogo a menos que as outras equipes. A Seleção soma seis pontos, o mesmo que Argentina e Venezuela, mas com maior saldo de gols. Com uma vitória nesta segunda, o time comandado por Pia Sundhage já aança às semifinais mesmo ainda tendo o jogo diante do Peru, dia 21, quinta-feira, em Cali.
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