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Contra má fase, Bruninho pede time com espírito mais agressivo no Pré-Olímpico

  • Foto do escritor: MDD Sports
    MDD Sports
  • 29 de set. de 2023
  • 3 min de leitura

Levantador busca quinta Olimpíada para se igualar a lendas do vôlei brasileiro nos Jogos de Paris


Bruninho e seleção brasileira masculina de vôlei são quase sinônimos. Desde 2006, quando foi chamado pela primeira vez para representar o país, aos 19 anos, o jogador é nome constante nas convocações. Entre elas, para quatro Olimpíadas. Com isso, o levantador está perto de igualar um recorde de lendas do esporte. No Brasil, apenas Fofão e Maurício jogaram cinco edições do torneio. Se a seleção se classificar no Pré-Olímpico que começa neste sábado, Bruninho praticamente carimba seu nome nesse patamar.


O Brasil estreia no Pré-Olímpico contra o Catar, às 10h (horário de Brasília). O sportv2 transmite ao vivo a partida.

— Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

Mas, para garantir a vaga, o Brasil precisa superar a pressão pelos resultados recentes. Depois da eliminação nas quartas de final na Liga das Nações, a seleção perdeu pela primeira vez um Sul-Americano. A derrota para a Argentina em casa deixou Bruninho em choque após a partida. Durante vários minutos, ficou sentado sozinho, em um canto da quadra. Depois, ficou de cara fechada no pódio, ao receber a medalha de prata.


- Saí muito chateado. Foi um momento em que eu fiquei chateado comigo mesmo. Pela minha atitude. Não só na partida, mas naquele momento. Não estava me sentindo muito bem. Não só tecnicamente, mas como capitão. Não consegui ajudar a equipe como gostaria. Primeiro de tudo, eu me cobro. Eu tento me olhar no espelho antes de apontar o dedo pra qualquer um. Às vezes, sou até um pouco autocrítico demais. Faz parte dessa minha natureza. A gente conversou muito na volta e tentamos mudar o espírito no trabalho. Tentamos recuperar a confiança. A gente fez bons jogos na Liga das Nações. Pegamos uma Polônia lá, foi difícil de jogar. E tivemos um dia muito ruim contra a Argentina. Tenho certeza que esse time vai se entregar como se fosse uma final em cada jogo desse Pré-Olímpico.


Além da pressão interna, é preciso superar também os adversários. Apenas duas das oito seleções garantem vaga em Paris. A Itália, campeã mundial, em tese é o principal rival. Porém, vai ser preciso vencer rivais sempre complicados, como Cuba, Alemanha e Irã. Catar, República Tcheca e Ucrânia correm por fora.


- É praticamente a nossa Olímpiada. A Olimpíada são oito jogos. Agora, a gente tem sete jogos em dez dias. A gente tem que encarar cada partida como uma final. Esse é nosso lema. A gente sabe que vão ter muitas dificuldades. A gente está focado nisso. Entrar com espírito agressivo e confiança. Resgatar aquela energia da Olimpíada do Rio.


Em busca do recorde

Se o Brasil conquistar a vaga em Paris, obviamente, Bruninho só irá igualar o recorde de cinco participações olímpicas se for convocado. Mas isso só não irá acontecer se algo muito fora da curva acontecer. Afinal, além de ser titular da seleção há mais de dez anos, ainda é o capitão e a voz da experiência dentro de quadra.


- Sei que ainda falta mais de um ano. No esporte, tem que pensar muito no presente. Fico muito feliz de poder continuar em alto nível, jogando no campeonato italiano, que é um dos melhores do mundo, continuar tendo consistência. Tenho meus momentos de uma fase não tão boa. Isso faz parte da vida de um atleta. Poder disputar uma quinta olimpíada é algo que eu nunca sonhei na minha vida. Sei que o Maurício jogou cinco Olimpíadas. A Fofão acredito que tenha jogado cinco Olimpíadas também. Entrar nesse grupo aí, seria uma honra. São dois dos maiores levantadores da história do esporte. Me juntar a eles seria uma honra muito grande.


Fofão tem três medalhas em Olímpiadas. Bronze em 96 e 2000 e o ouro em 2008, em sua última participação olímpica. Maurício tem duas medalhas. Ambas de ouro. A segunda conquistada também em sua quinta participação. Bom sinal?


- É um sonho muito grande. Sonhar não custa nada. Mas o que a gente tem o controle nesse momento é de trabalhar muito. A gente sabe que essa temporada, na fase final da Liga das Nações, no Sul-Americano, ficou um pouco para trás do que gostaria. Então, a gente precisa recuperar essa confiança. Mas eu acredito que a gente pode chegar e brigar por uma medalha. Se eu fechar igual a eles, não sei nem o que pode acontecer. Seria um sonho. Mas vamos focar nesse momento agora. Mas quem sabe se esse tabu continuar acontecendo... Ia ser maravilhoso (risos).


Nas quatro participações olímpicas que já tem na carreira, Bruninho conquistou três medalhas. Na primeira Olimpíada, em Pequim, foi prata. Mesmo resultado de Londres, já titular, em 2012. Quatro anos depois, a glória máxima, com a medalha de ouro jogando no Rio de Janeiro. Em Tóquio, porém, deixou a competição pela primeira vez sem medalha.


Fonte;ge.globo


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