Enquanto clube passa por revolução nos bastidores, futebol mantém o dia a dia de trabalho de olho no início de 2022. Preparador Edy Carlos fala sobre a preparação antes da estreia no Estadual

Foto: Vitor Silva/Botafogo
Os holofotes foram roubados pelo noticiário fora de campo, mas o trabalho não parou para o time do Botafogo. Enquanto o clube passa por revolução nos bastidores, com a venda do futebol para John Textor, elenco e comissão técnica tocam a pré-temporada a todo vapor. Nesta segunda-feira, começa a última semana livre para treinos antes do pontapé inicial em 2022.
A preparação alvinegra tem como base o Estádio Nilton Santos, com campo de apoio no Espaço Lonier, CT em construção na Zona Oeste da cidade do Rio. Essa foi a rotina das últimas duas semanas, com muitos dias de trabalho em tempo integral e prioridade para o recondicionamento físico.
Agora, a pré-temporada chega à reta final. São oito dias até a estreia no Campeonato Carioca, em 25 de janeiro, às 21h (de Brasília), fora de casa, contra o Boavista. O foco sai dos trabalhos físicos para montagem e organização do time. Missão que é facilitada pela base mantida do elenco de 2021. Para explicar o processo, o ge convidou o preparador físico do Bota, Edy Carlos Soares.

Confira o bate-bola
Como vocês planejaram a pré-temporada?
A gente faz um trabalho integrado com todos os departamentos. Nos primeiros dias, fizemos todas as avaliações de protocolo. No segundo momento, é uma base mais de trabalho físico, mas sempre com trabalhos com bola também, para o Enderson desenvolver. Na primeira semana, o foco foi bastante no físico. Na segunda semana, tivemos mais trabalhos técnicos e táticos. Mas, com foco na questão física, de força, de resistência.
Como será essa semana final de preparação?
Nessa terceira semana, a prioridade vai ser na parte técnica e tática. A gente planeja dar uma carga forte nos primeiros dias, fazer uma recuperação no meio e partir para os ajustes para o jogo. Mas, sem esquecer que ainda estamos em processo de preparação, de reestruturação do clube e dos atletas. Vamos entrar em uma sequência de jogos grande, praticamente com dois jogos na semana. A partir dali, é o comando do Enderson e o processo de recuperação dos atletas.
Os atletas respondem bem? Estarão prontos para o dia 25?
Os jogadores estão respondendo muito bem. Estamos fazendo um controle criterioso com a fisiologia. Estão cumprindo todas as metas. Alguns atletas vão chegando no decorrer no trabalho, o que requer adaptação. Tem a questão da Covid-19, também, que faz perder um tempinho de treino. No geral, está sendo muito positivo, até porque perdemos poucos atletas para a Covid-19.

É um início de temporada, não dá para preparar os jogadores nas condições ideais ainda. Eles chegarão em uma boa condição de jogo, mas em adaptação. Nesse tempo de pré-temporada, a gente usa para suportar bem o restante do ano. O objetivo é estar bem não só no dia 25, mas manter por toda a temporada, que é bem longa e desgastante.
E os reforços, conseguiram acompanhar?
Temos uma atenção especial para alcançarem o restante do grupo. O fato de iniciar a temporada com a base que jogava com a gente é importante, porque se conhecem, conhecem o sistema de jogo, a forma do trabalho. Mesmo assim, o grupo muda e necessita de uma adaptação. No dia 25, contaremos com quem estiver em melhores condições, não importa se chegou depois ou se já estava no grupo.
Fonte; https://ge.globo.com

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