Time de Abel Ferreira sobra contra o Avaí, aumenta vantagem e se aproxima mais do título
Um minuto. Foi esse o tempo de que aquele torcedor do Palmeiras mais pessimista, por convicção ou superstição, precisou para ter a certeza da tranquilidade no jogo contra o Avaí, neste sábado, no Allianz Parque, após o gol de pênalti de Gustavo Scarpa – o primeiro da vitória alviverde por 3 a 0.
Foto: Alan Morici/AGIF
Mesmo que a sequência de empates contra Atlético-GO e São Paulo tenha mantido o Verdão em ritmo acelerado rumo ao título do Campeonato Brasileiro, a diminuição da vantagem aumentou também uma ansiedade típica de um time que já abriu contagem regressiva há algumas rodadas e quem nem de longe dá sinais de voltar aos tempos de "Parmerada".
O termo popular entre os palmeirenses remete aos tropeços históricos, mais comuns na década de 1980 ou no começo dos anos 2000. Era aquela sensação de que algo pode sempre dar errado, mesmo com favoritismo ou superioridade técnica.
Contra o Avaí, o confronto colocou de um lado o líder do Brasileirão desde a décima rodada, e que não perde na competição nacional desde o início de julho, e do outro o vice-lanterna, que vinha de cinco derrotas consecutivas no torneio.
Dentro de campo, o Palmeiras sobrou, jogou como "quase campeão" e afastou qualquer fantasma. Com Dudu decisivo no segundo tempo, Abel até geriu a energia do grupo para a próxima final, contra o Athletico, na terça-feira.
A "Parmerada", que até se fez presente na era Abel Ferreira naquela eliminação contra o CRB, na Copa do Brasil de 2021, virou uma exceção para um grupo acostumado a manter o nível de competitividade e a regularidade como características marcantes.
Agora com 11 pontos de vantagem, o Verdão deixa mais pressão para o Internacional ou os clubes que ainda tentam secar os palmeirenses no Brasileirão. Qualquer força contra o time alviverde neste momento parece insuficiente para tirar o clube de mais uma conquista.
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