Nas próximas semanas, futebol masculino, Gabriel Medina, Ana Marcela, revezamentos da natação e basquete feminino saberão se vão ou não para as Olimpíadas de Paris
A seis meses das Olimpíadas de Paris, a delegação brasileira está ganhando forma, são quase 150 classificados até o momento, mas a expectativa é bem maior. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já deixou claro que quer levar mais de 300 atletas para os Jogos e, para isso, os próximos meses serão importantes na disputa dos diversos Pré-Olímpicos. O Pré Olímpico masculino de futebol já está acontecendo, enquanto o torneio qualificatório feminino de basquete começa daqui a 12 dias em Belém, no Pará. O Mundial de esportes aquáticos começa na semana que vem, e Gabriel Medina tentará uma vaga olímpica em fevereiro, durante o ISA Games.
Foto: Beatriz Ryder/WSL
Duas das principais chances de medalha do Brasil terão pré-olímpico bem complicados. O de futebol masculino já está rolando, na Venezuela, e a seleção venceu a estreia contra a Bolívia por 1 a 0. O torneio sul-americano dá apenas duas vagas nas Olimpíadas. Já a seleção brasileira de surfe tentará, no fim de fevereiro, a terceira vaga para Paris 2024. João Chianca e Filipe Toledo já estão classificados, e o time brasileiro precisa vencer o ISA Games para ter direito a mais um lugar nos Jogos Olímpicos e, caso o objetivo seja alcançado, Gabriel Medina, tricampeão mundial, será o representante.
A atual campeã olímpica Ana Marcela tem um desafio menos difícil. Durante o Mundial de Doha, no início de fevereiro, tentará uma das 13 vagas para Paris. Se nenhum contra tempo grande acontecer, ela conquista esse objetivo sem grandes dificuldades, já que foi quinta colocada no Mundial de 2023 e bronze em 2022. Na mesma competição, os revezamentos do Brasil buscam a vaga olímpica. O 4x200m masculino e feminino estão encaminhados, enquanto o 4x100m feminino precisa de um bom resultado pra se confirmar em Paris.
O basquete feminino contará com a torcida em busca da vaga. Fora dos Jogos de Tóquio 2021 e também das Copas do Mundo de 2018 e 2022, o time fará um quadrangular com Alemanha, Sérvia e Austrália. Grupo difícil, mas são três vagas em jogo. A classificação será um grande feito, mas as chances de medalha em Paris são bem pequenas.
O grande objetivo do Brasil em Paris 2024 é superar o recorde de medalhas feito em Tóquio 2021. Ali, foram sete ouros, seis pratas, oito bronzes, totalizando 21 medalhas. A conquista do recorde gira muito em torno dessas três classificações: futebol masculino, Gabriel Medina e Ana Marcela.
Fonte;ge.globo
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