Água Santa renova contratos, coloca atletas no mercado e pretende manter base para 2024

Água Santa renova contratos, coloca atletas no mercado e pretende manter base para 2024

A um jogo de possível título paulista e sem calendário até fim do ano, clube tenta repetir base sólida no ano que vem ou, se for o caso, lucrar com negociações de quem se destacar

A um jogo do inédito título paulista, mas com a cabeça no longo prazo, o Água Santa decidiu interromper as operações no segundo semestre e focar na estruturação do estádio Distrital do Inamar. Isso não significa que o clube não irá se movimentar.

Apesar da pausa até o fim do ano, a diretoria tem atuado para renovar os contratos de seus principais atletas, encaixá-los em clubes das Séries A e B do Brasileirão e garantir a manutenção do time-base para a disputa do Campeonato Paulista de 2024.

Foto: Marcos Ribolli

A ideia do Água Santa é que pelo menos metade do elenco que levou o clube à final do estadual neste ano esteja em Diadema no início da próxima temporada. No ano que vem, o Netuno disputa a Copa do Brasil pela primeira vez em sua história e também a Série D do Brasileirão.

Nas últimas semanas, mais de dez contratos foram renovados. Alvos do Santos no mercado, o lateral-direito Gabriel Inocêncio e o atacante Bruno Mezenga são dois exemplos dessa movimentação do Água Santa.

A dupla estendeu seus vínculos com o time de Diadema por pelo menos mais 12 meses e, ao que tudo indica, será emprestada ao Peixe. Caso se destaquem por lá, o valor de compra já estará estipulado no contrato.

Na prática, com esse movimento, o Água Santa dá rodagem aos seus atletas, os mantêm em vitrines importantes do futebol brasileiro e garante a manutenção de seu time-base para 2024. Se os jogadores não retornarem é porque o clube os vendeu e, em tese, lucrou na operação.

Além de Mezenga e Inocêncio, a diretoria adotou a mesma prática com nomes como Kady, Bruno Xavier, Júnior Todinho, Reginaldo, Cristiano e Igor Henrique. A maioria deles teve o vínculo estendido até o fim do Campeonato Paulista do ano que vem.

Prática antiga

O modelo de trabalho foi implantado pelo executivo Júlio Rondinelli há duas temporadas, e a operação tem rendido lucros ao Água Santa. No ano passado, logo após o fim do Paulistão, o clube emprestou o meia-atacante Dadá Belmonte ao Goiás para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Depois de uma boa temporada no Centro-Oeste, o jogador foi vendido ao América-MG. O mesmo aconteceu com o centroavante Renato Júnior, também cedido ao Goiás, e posteriormente vendido ao Viborg, da Dinamarca.

Fonte;ge.globo